Requião diz que vai reconstruir o Paraná
O senador Roberto Requião (PMDB) desceu o sarrafo no governador Beto Richa (PSDB) durante entrevista ao jornalista Adilson Arantes, na Rádio Banda B, de Curitiba; "Vejo a coisa parada, praticamente sem administração, crise na polícia, professores insatisfeitos, falta de investimento, Estado em dificuldade financeira, Copel com advertência da Aneel e a Sanepar nas mãos dos empresários privados", disse o peemedebista
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Blog do Esmael - Como foi antecipado ontem pelo blog, o senador Roberto Requião (PMDB) desceu o sarrafo hoje pela manhã no governador Beto Richa (PSDB) durante entrevista ao jornalista Adilson Arantes, na Rádio Banda B, de Curitiba.
"Vejo a coisa parada, praticamente sem administração, crise na polícia, professores insatisfeitos, falta de investimento, Estado em dificuldade financeira, Copel com advertência da Aneel e a Sanepar nas mãos dos empresários privados", disse o peemedebista ao ser perguntado sobre a gestão do tucano.
"A luz no final do túnel é a luz dianteira do trem que vai atropelar esse governo. Sempre se tem solução, mas há uma inapetência no ato de governador por parte do tucano".
Requião, na entrevista, fez questão de ressaltar a palavra "ausência de governo". Sugeriu que vai reconstruir o que foi destruído pelo governador Beto Richa ao dizer que já fez isso antes [reconstruir o Estado] quando sucedeu Jaime Lerner.
"Richa é um sujeito bacana. Cabelo sempre bem cortado, bronzeado ou pelo Sol das praias ou pelas lâmpadas artificiais. Ele veste bem, com roupas de grife, mas não tem muito apetite para governar. Ele teria grande sucesso como apresentador de baile de debutante, mas como governador não vai bem", fuzilou o senador.
Requião afirmou ainda que a pouca experiência de Richa o fez recompor o governo Lerner, que fez os paranaenses perder o Banestado, comprometer a Copel e a Sanepar. "Fez concessões ao 'fantásticos' criar mais cargos ao Judiciário".
Sobre os empréstimos autorizados pelo governo Dilma, Requião garantiu que apoiou o pleito, mas ressaltou que precisará ser pago. "Dinheiro emprestado não é dinheiro doado e isso deixa o Estado em dificuldade".
Na longa entrevista que concedeu na emissora do deputado Luiz Carlos Martins (PSD), Requião criticou as privatizações e concessões no governo Dilma, no entanto, poupou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao Palácio Iguaçu.
Sobre o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), Requião analisou que ele está meio "lento", mas disse ter esperança que melhore em breve.
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