Requião apoia política de Participação Social
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu a criação, por decreto da presidente da República, da Política Nacional de Participação Social; segundo ele, as instâncias prevista pela política de participação social são um instrumento legítimo que a presidente da República tem à disposição para consultar a sociedade
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Agência Senado - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu a criação, por decreto da presidente da República, da Política Nacional de Participação Social. Ele disse que as instâncias prevista pela política de participação social são um instrumento legítimo que a presidente da República tem à disposição para consultar a sociedade.
Requião acredita que a medida amplia a participação popular para que o governo tome as decisões conforme os anseios de toda a sociedade. Se a regulamentação da matéria não for feita por decreto, explicou o senador, as consultas da Presidência da República aos diversos atores da sociedade seriam dificultadas.
- Seria como se a presidente tivesse que pedir licença para o Senado da República para conversar com a Kátia Abreu e os seus ruralistas ou fazer uma visita à Federação das Industrias do Estado de São Paulo, que, afinal de contas, são setores organizados que, em um momento ou outro, podem ser sujeitos também a uma consulta da presidente da República, porque fazem parte da engrenagem econômica do país - explicou o senador.
Conferência dos Brics
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) registrou o documento elaborado pelos participantes da Conferência dos Brics, grupo de países formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O encontro, ignorado pela mídia nacional, segundo o senador, ocorreu em maio, no Rio de Janeiro, e, na oportunidade, os participantes destacaram a importância da promoção do desenvolvimento econômico e social e preservação do meio ambiente.
Roberto Requião destacou sugestões dos representantes desses países, como a regulação da economia pelo Estado; criação de bancos públicos para a promoção do desenvolvimento, além do planejamento e financiamento de longo prazo; empresas estatais estratégicas; controle de capitais para impedir a especulação; integração econômica estratégica; e intercâmbio educacional e cultural.
- Mercosul, Unasul, Brics: esta é a nossa praia, esta é a nossa turma, e não como defendem os brasileiros vocacionados ao colonialismo e à sabugice: tratados bilaterais com os Estados Unidos ou União Europeia, ressuscitando o espírito da falecida Alca - disse o senador.
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