Repudiado por professores, Richa enfrentará greve geral no Paraná

Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) terá mais quebra de braço com os professores; sindicato da categoria deliberou que haverá uma assembleia no dia 12 para referendar o início de greve para o dia 17 deste mês; segundo a entidade, "apoiado pela proposta nacional de reformulação do Ensino Médio e pela proposta que condiciona os investimentos na educação às sobras do orçamento de cada Estado pelos próximos 20 anos", Richa pretende não pagar promoções e progressões de educadores e tirar o reajuste anual dos servidores; ano passado, o tucano foi o responsável pelo episódio conhecido como "massacre do centro cívico", deixando mais de 200 feridos em protesto contra mudanças na previdência

Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) terá mais quebra de braço com os professores; sindicato da categoria deliberou que haverá uma assembleia no dia 12 para referendar o início de greve para o dia 17 deste mês; segundo a entidade, "apoiado pela proposta nacional de reformulação do Ensino Médio e pela proposta que condiciona os investimentos na educação às sobras do orçamento de cada Estado pelos próximos 20 anos", Richa pretende não pagar promoções e progressões de educadores e tirar o reajuste anual dos servidores; ano passado, o tucano foi o responsável pelo episódio conhecido como "massacre do centro cívico", deixando mais de 200 feridos em protesto contra mudanças na previdência
Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) terá mais quebra de braço com os professores; sindicato da categoria deliberou que haverá uma assembleia no dia 12 para referendar o início de greve para o dia 17 deste mês; segundo a entidade, "apoiado pela proposta nacional de reformulação do Ensino Médio e pela proposta que condiciona os investimentos na educação às sobras do orçamento de cada Estado pelos próximos 20 anos", Richa pretende não pagar promoções e progressões de educadores e tirar o reajuste anual dos servidores; ano passado, o tucano foi o responsável pelo episódio conhecido como "massacre do centro cívico", deixando mais de 200 feridos em protesto contra mudanças na previdência (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), terá mais uma vez quebra de braço com os professores. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Paraná (APP-Sindicato) teve, nesta quinta-feira (6), uma reunião e deliberou que haverá uma nova assembleia no dia 12 de outubro para referendar o início de greve para o dia 17 desta mês. A categoria reivindica a retirada das emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que acabam\alteram o pagamento da data-base; pagamento das dívidas com os(as) educadores(as), a retirada da falta do dia 29 de abril; manutenção do PDE e das licenças especiais e, no âmbito nacional, contra a MP do Ensino Médio, a PEC 241, o PLS 54 (antigo  PL 257) e contra a reforma da previdência. 

"Apoiado pela proposta nacional de reformulação do Ensino Médio (Medida Provisória 246) e pela proposta que condiciona os investimentos na educação às sobras do orçamento de cada Estado pelos próximos 20 anos (PEC 241 e PL 257), o governador Beto Richa tem encontrado respaldo para fazer o que pretendia desde o ano passado: não pagar promoções e progressões dos(as) educadores(as); tirar o reajuste anual dos(as) servidores(as) e fazer das escolas um canteiro de formação de mão-de-obra barata para a indústria e comércio", diz o texto divulgado no site do sindicato.

De acordo com a nota, na segunda-feira (07), um dia depois das eleições municipais, "Richa enviou à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), um projeto que deixou educadores(as) e servidores(as) públicos(as) indignados(as): o de parcelar para o ano que vem os mais de 600 milhões que deve aos(às) professores(as) e funcionários(as) e o de tornar inválida a lei que estabeleceu o reajuste anual da data-base".

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A relação entre Richa o sindicato dos professores ficou acirrada em abril de 2015, quando centenas de trabalhadores da educação foram às ruas protestar contra mudanças na Previdência do Paraná. No dia 29 de abril, mais de 200 pessoas ficaram feridas. O projeto tinha como objetivo fazer com que o governo alterasse a forma de custo da previdência. O executivo não passaria mais a arcar sozinho com o fundo. A conta das aposentadorias seri divididas com os próprios servidores, pois o fundo é composto por recursos do Executivo e do funcionalismo.

Um vídeo divulgado na internet mostra integrantes do governo comemorando o massacre aos professores. Richa recebeu truculência geral da sociedade, como do ex-presidente Lula, do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), do senador Roberto Requião (PMDB-PR), do colunista Ricardo Noblat, do Globo, entre outras personalidades (leia mais aqui).

Ao instaurar procedimento para apurar os abusos da PM, o Ministério Público Federal (MPF) disse que, durante o protesto, "a Polícia Militar protagonizou cenas de repressão aos manifestantes incompatíveis com a noção de Estado Democrático de Direito". 

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O tucano sofreu sua primeira condenação por causa do massacre, e o governo do Estado foi obrigado a pagar indenização (veja mais aqui).

Calendário:

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10 e 11/10 – Mobilização e vigília dos servidores e servidoras(as) (FES).

11/10 – Reunião do Conselho Estadual da APP-Sindicato.

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12/10 – Assembleia dos(as) educadores(as). Local a definir.

13/10- Debate sobre a MP do Ensino  Médio nos NREs; APP fará manifestação indicando contrariedade ao debate limitado proposto pela Seed.

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17/10 – Início da greve com concentração em Curitiba.

 

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