Repressão em Curitiba deixa oito feridos, dos quais três são crianças
Oito pessoas ficaram feridas durante as manifestações ocorridas com a chegada por causa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Curitiba; três dos oito feridos são crianças, um é policial militar e os demais são manifestantes favoráveis ao ex-presidente; enquanto manifestantes gritavam por democracia, a polícia disparou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio; "os policiais agiram de forma criminosa", diz o deputado Marco Maia (PT-RS)
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Segundo o comando da Polícia Militar (PM), todos sofreram ferimentos leves e foram atendidos no local, mas três tiveram de ser encaminhados ao Hospital Evangélico. Entre os que foram para o hospital está uma criança que bateu a cabeça.
Após as mobilizações favoráveis e contrárias ao ex-presidente, o comandante do 20° Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Mário Henrique do Carmo, que coordenou a operação, considerou bem-sucedida a ação policial.
Questionado sobre o uso de bombas contra manifestantes, Carmo disse que houve duas explosões no meio dos manifestantes. "Eles explodiram duas bombas no chão. E, pelo efeito das explosões, eles avançaram contra o portão da Polícia Federal (PF), e esta, por sua vez, os repeliu”, disse o tenente-coronel.
De acordo com Carmo, após a explosão das bombas da PF, os manifestantes correram para todos os lados, e a PM usou balas de borracha para evitar a aproximação entre os grupos com ideologias diferentes.
Perguntado sobre rojões lançados por grupos contra o ex-presidente, que caíram no estacionamento do prédio da Polícia Federal, o comandante respondeu que não poderia se posicionar porque não viu o material.
Inscreva-se na TV 247 e confira a fala do deputado Marco Maia (PT-RS):
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247