Renato Duque pede para ser interrogado novamente por Moro

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque pediu para ser interrogado novamente pelo juiz federal Sérgio Moro, em ação penal da Operação Lava Jato que envolve o ex-ministro Antônio Palocci; Duque, que está preso, responde por corrupção passiva neste processo e ficou em silêncio durante interrogatório realizado em 17 de abril por orientação de seus advogados; no processo está sendo investigado se Palocci recebeu propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal

Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque (esquerda) é escoltado pela Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, na terça-feira. 17/03/2015 REUTERS/Rodolfo Burher
Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque (esquerda) é escoltado pela Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, na terça-feira. 17/03/2015 REUTERS/Rodolfo Burher (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque pediu, nesta quinta-feira (27), para ser interrogado novamente pelo juiz federal Sérgio Moro, em ação penal da Operação Lava Jato que envolve o ex-ministro Antônio Palocci. Duque, que está preso, responde por corrupção passiva neste processo e ficou em silêncio durante interrogatório realizado em 17 de abril por orientação de seus advogados.

Os advogados, com base no Código de Processo Penal, afirmam que o juiz pode realizar novo interrogatório a pedido de qualquer uma das partes. “O ora acusado de forma espontânea e sem quaisquer reservas mentais, pretende exercer o direto de colabora com a Justiça”, diz o documento.

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Os advogados argumentam que a lei que estabelece os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores prevê redução de um a dois terços da pena em caso de delação premiada. “Tal pretensão do acusado é feita livre de qualquer coação física ou mental, e representa seu desejo de colaborar com as autoridades na elucidação dos fatos ora investigados”, conclui a petição.

Duque já foi condenado em quatro ações da Lava Jato a mais de 50 anos de prisão. Ele também é réu em pelo menos outros seis processos em consequência da operação que estão em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba.

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No processo está sendo investigado se Palocci recebeu propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal. O ex-ministro também teria participado de conversas sobre a compra de um terreno para a sede do Instituto Lula, que foi feita pela Odebrecht, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF). 

 

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