Renato Duque pede para ser interrogado novamente por Moro
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque pediu para ser interrogado novamente pelo juiz federal Sérgio Moro, em ação penal da Operação Lava Jato que envolve o ex-ministro Antônio Palocci; Duque, que está preso, responde por corrupção passiva neste processo e ficou em silêncio durante interrogatório realizado em 17 de abril por orientação de seus advogados; no processo está sendo investigado se Palocci recebeu propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal
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Paraná 247 - O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque pediu, nesta quinta-feira (27), para ser interrogado novamente pelo juiz federal Sérgio Moro, em ação penal da Operação Lava Jato que envolve o ex-ministro Antônio Palocci. Duque, que está preso, responde por corrupção passiva neste processo e ficou em silêncio durante interrogatório realizado em 17 de abril por orientação de seus advogados.
Os advogados, com base no Código de Processo Penal, afirmam que o juiz pode realizar novo interrogatório a pedido de qualquer uma das partes. “O ora acusado de forma espontânea e sem quaisquer reservas mentais, pretende exercer o direto de colabora com a Justiça”, diz o documento.
Os advogados argumentam que a lei que estabelece os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores prevê redução de um a dois terços da pena em caso de delação premiada. “Tal pretensão do acusado é feita livre de qualquer coação física ou mental, e representa seu desejo de colaborar com as autoridades na elucidação dos fatos ora investigados”, conclui a petição.
Duque já foi condenado em quatro ações da Lava Jato a mais de 50 anos de prisão. Ele também é réu em pelo menos outros seis processos em consequência da operação que estão em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba.
No processo está sendo investigado se Palocci recebeu propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal. O ex-ministro também teria participado de conversas sobre a compra de um terreno para a sede do Instituto Lula, que foi feita pela Odebrecht, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
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