'Quanto já custou ao País o negacionismo econômico de Campos Neto?', questiona Gleisi após o Banco Central manter Selic a 13,75%

'Insistem nos juros genocidas. Até quando ficarão impunes?', questionou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto
Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Marcos Corrêa/PR)


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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nesta quarta-feira (3), após o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%. 

"Quanto já custou ao país o negacionismo econômico de Campos Neto? Qtos empregos, empresas falidas, famílias destruídas? A vacina sempre esteve ao alcance do Copom,  mas insistem nos juros genocidas. Até qdo ficarão impunes?", escreveu a parlamentar no Twitter. 

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Juros altos encarecem o crédito e dificultam o consumo. Um dos argumento de quem defende a alta da Selic é a necessidade de redução da inflação. 

Quando os juros sobem, as pessoas têm menos dinheiro para consumir e, por consequência, os preços param de aumentar. Mas, no contexto atual, a demanda brasileira não está alta por conta do desemprego e da informalidade, dois índices que aumentaram nos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). 

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Como a demanda está baixa, não faz sentido ter o controle de preços como justificativa para a alta da Selic. O povo precisa de crédito e emprego formal para o crescimento econômico. 

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade ficou em 39% dos ocupados – 38,1 milhões de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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