PT, PDT e PC do B se unem por Dilma e Requião
O senador Roberto Requião (PMDB), candidato ao governo do Paraná, e a presidenta Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição, deverão ganhar no início de agosto um comitê suprapartidário organizado por militantes e dirigentes do PT, PDT e PCdoB; embora os três partidos façam parte da base governista no Congresso Nacional, no Paraná estão extraoficialmente divididos entre as candidaturas de Requião, da senadora Gleisi Hoffmann (PT) e do governador Beto Richa (PSDB)
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Blog do Esmael - O senador Roberto Requião (PMDB), candidato ao governo do Paraná, e a presidenta Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição, deverão ganhar no início de agosto um comitê suprapartidário organizado por militantes e dirigentes do PT, PDT e PCdoB.
Embora os três partidos façam parte da base governista no Congresso Nacional, no Paraná estão extraoficialmente divididos entre as candidaturas de Requião, da senadora Gleisi Hoffmann (PT) e do governador Beto Richa (PSDB).
Os prefeitos das maiores cidades administradas pelo PDT estão na torcida pela reeleição de Richa e eleição de Requião, que terá Celso Silva, de Bandeirantes, como seu coordenador na região Norte Pioneiro (clique aqui).
O comitê Dilma-Requião foi um subterfúgio encontrado por militantes petistas, comunistas e pedetistas para apoiarem a volta do senador peemedebista ao Palácio Iguaçu, pela quarta vez, sem que haja retaliação por parte das respectivas direções partidárias.
A coligação "Paraná com Governo", liderada por Requião, é formada pelo PMDB, PV e PPL.
Ouvido pelo Blog do Esmael, Requião disse que não tem como proibir o recebimento de apoios suprapartidários, mas declara-se como eleitor crítico de Dilma.
"O meu voto é da Dilma porque as opções são as piores possíveis, é o neoliberalismo puro e simples sem mesmo as estratégias de manutenção do poder do PT", afirma o candidato do PMDB. Para ele, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) são neoliberais sem preocupação com o mundo do trabalho.
Se Requião diz que não pode recusar votos e apoios, por que Dilma teria de recusá-los em um colégio eleitoral tradicionalmente hostil ao PT?
A candidatura de Gleisi patina porque se achou equivocadamente que a coalização com partidos do espectro governista se daria naturalmente "por cima", sem necessidade de fazer política "na base", com lideranças do estado. Até se enquadrou PCdoB e PDT pela cúpula, mas os corações das militâncias e dirigentes de ambos os partidos batem por Requião e Richa.
O erro de Gleisi na eleição de 2014 é uma repetição do que foi a escolha da vice na chapa do prefeito Gustavo Fruet (PDT), em Curitiba. A senadora queria "por cima" a então presidente do PT Roseli Isidoro, mas o partido na base escolheu Mirian Gonçalves. São feridas de um passado recente na história petista que ainda não cicatrizaram (clique aqui).
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