PT do Paraná denuncia manipulação de ato em igreja de Curitiba e diz que direção não participou da manifestação

“A Executiva Estadual do PT-PR lamenta o episódio e esclarece que não participou nem da organização nem da decisão de adentrar o templo religioso”, diz nota

(Foto: @malikfotografia)


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247 - A direção do Partido dos Trabalhadores (PT) do Paraná publicou nota comentando a manifestação que ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2022 em Curitiba, na Igreja do Rosário, sob a liderança do vereador Renato Freitas (PT), para denunciar o “racismo estrutural” e as mortes Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho.

“Em relação ao ato público que ocorreu em Curitiba, a Comissão Executiva Estadual do PT do Paraná lamenta o episódio e esclarece que não participou nem da organização nem da decisão de adentrar o templo religioso”, diz nota do PT.

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“Há, por parte da imprensa tendenciosa, a manipulação de fatos para prejudicar o Partido dos Trabalhadores, pois os vídeos  evidenciam que no momento em que os manifestantes estiveram no interior da paróquia, a missa já havia terminado e o templo estava vazio”, afirma a declaração.

Leia a nota na íntegra

No dia 05 de fevereiro de 2022, aconteceu em Curitiba uma manifestação convocada por Movimentos Sociais, para repudiar o brutal assassinato de Moïse Kabagambe, ocorrido em 24 de janeiro no município do Rio de Janeiro. Moïse era um jovem congolês, refugiado no Brasil, país no qual, junto de sua família, buscou amparo e melhores condições de vida. O jovem foi espancado até a morte por reivindicar salário que estava em atraso. Foi vítima de racismo, xenofobia e aporofobia, por algozes que continuam a reproduzir a ideologia escravagista.

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No último sábado, aconteceram em diversas cidades do país, e até mesmo de outros países, manifestações para cobrar justiça e denunciar o racismo estrutural que lamentavelmente faz parte de nossa sociedade.

Em relação ao ato público que ocorreu em Curitiba, a Comissão Executiva Estadual do PT do Paraná lamenta o episódio e esclarece que não participou nem da organização nem da decisão de adentrar o templo religioso. Há, por parte da imprensa tendenciosa, a manipulação de fatos para prejudicar o Partido dos Trabalhadores, pois os vídeos  evidenciam que no momento em que os manifestantes estiveram no interior da paróquia, a missa já havia terminado e o templo estava vazio.

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Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso com o direito à vida e contra toda e qualquer forma de discriminação. Defendemos a liberdade de expressão, nos solidarizamos com a família de Moïse e repudiamos o racismo e a xenofobia que devem ser extirpados de nossa sociedade, com uma luta diária e permanente, que deve contar com o afinco de todos e todas.

O PT é defensor histórico da liberdade religiosa, aliás, entre outras frentes de luta, o PT nasceu dentro das comunidades eclesiais de base e das lutas pastorais, que é um partido plural e que reconhece na CNBB uma importante aliada no combate ao discurso de ódio e de intolerância que estão impregnados em nossa sociedade.

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Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores do Paraná

Arilson Chiorato, presidente do PT-PR

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Angelo Vanhoni, presidente do PT Curitiba

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