Prorrogado prazo para inquérito envolvendo Fernando Baiano
A Justiça Federal do Paraná concedeu mais 15 dias para que a Polícia Federal conclua o inquérito envolvendo Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano; ele foi apontado pelo doleiro Alberto Yousseff como operador do PMDB em supostos desvios financeiros dentro da Petrobras; Baiano está preso na Superintendência da PF em Curitiba
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Paraná 247 - A Justiça Federal paranaense concedeu mais 15 dias para que a Polícia Federal (PF) conclua o inquérito envolvendo Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano. Ele foi apontado pelo doleiro Alberto Yousseff como operador do PMDB em supostos desvios financeiros dentro da Petrobras. Baiano está preso na Superintendência da PF em Curitiba.
Segundo as investigações da Operação Lava Jato, o esquema envolvia também envolvia políticos e grandes empreiteiras. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que está em prisão domiciliar, informou que PT, PMDB e PP eram os principais partidos políticos beneficiados das propinas pagas por empreiteiras a fim de serem beneficiadas em contratos com a estatal.
Em sua sétima fase da operação, a PF descobriu que apenas as empresas investigadas têm contratos que somam R$ 59 bilhões. Todo o esquema desvios financeiros envolvendo políticos, empreiteiras e a Petrobras teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões, conforme a polícia. Ao todo, 25 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação - 12 seguem detidas.
Outro lado
Baiano disse ter negociado e intermediado negócios na Petrobras, porém nunca em benefício de partido. Ele confessou ter recebido um pedido do doleiro Alberto Youssef para que fizesse operações para campanhas políticas, mas afirmou ter recusado a proposta.
O investigado revelou, ainda, que seus negócios com a Petrobras começaram no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), tendo intermediado para uma empresa espanhola para a manutenção de termoelétricas.
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