Procurador da Lava Jato critica intervenção no Rio e “desgoverno” Temer

Em artigo publicado neste sábado, 27,Carlos Fernando Lima diz que é "ilusão" de políticos pensando em candidaturas improváveis pensar que a questão da violência no Rio possa ser resolvida por um "ippon"; "Com a decisão de Temer de intervenção federal até 31 de dezembro, toda aposta de seu governo ou desgoverno será pela solução do problema de segurança do Rio, pois estarão manietadas todas as profundas reformas de que o Brasil precisa", diz ele

Em artigo publicado neste sábado, 27,Carlos Fernando Lima diz que é "ilusão" de políticos pensando em candidaturas improváveis pensar que a questão da violência no Rio possa ser resolvida por um "ippon"; "Com a decisão de Temer de intervenção federal até 31 de dezembro, toda aposta de seu governo ou desgoverno será pela solução do problema de segurança do Rio, pois estarão manietadas todas as profundas reformas de que o Brasil precisa", diz ele
Em artigo publicado neste sábado, 27,Carlos Fernando Lima diz que é "ilusão" de políticos pensando em candidaturas improváveis pensar que a questão da violência no Rio possa ser resolvida por um "ippon"; "Com a decisão de Temer de intervenção federal até 31 de dezembro, toda aposta de seu governo ou desgoverno será pela solução do problema de segurança do Rio, pois estarão manietadas todas as profundas reformas de que o Brasil precisa", diz ele (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O procurador do Ministério Público Federal Carlos Fernando dos Santos Lima, que atua na operação Lava Jato, fez duras críticas ao governo de Michel Temer e à intervenção militar na Segurança Pública do Rio de Janeiro. 

Em artigo publicado neste sábado, 27, na Folha de S. Paul, Lima diz que é "ilusão" de políticos pensando em candidaturas improváveis pensar que a questão da violência no Rio possa ser resolvida por um "ippon".

"Não há plano, não há ideias novas, salvo se considerarmos nova a ideia de colocar as Forças Armadas na rua. E mesmo que haja repressão brutal da criminalidade organizada, ela se espalhará por outros Estados. Organizações criminosas são como água. Tente pegá-la fechando as mãos e ela escorrerá por entre os dedos. É preciso profissionalismo para resolver a questão, o que inclui também, e necessariamente, combater a corrupção da política do Rio de Janeiro e do Brasil", diz ele. 

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"Com a decisão de Temer de intervenção federal até 31 de dezembro, toda aposta de seu governo ou desgoverno será pela solução do problema de segurança do Rio, pois estarão manietadas todas as profundas reformas de que o Brasil precisa", acrescenta Carlos Lima. 

"É uma aposta errada e fracassada em seu nascedouro, todavia, pretender como única política pública a criação de um inimigo comum para unir a população -neste caso, a criminalidade organizada, esquecendo-se a própria e entranhada corrupção na política, uma criminalidade ainda mais organizada", diz o procurador.

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Leia o artigo na íntegra.

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