Prisão de lobista aumenta pressão sobre PMDB

João Augusto Rezende Henriques é o segundo lobista do partido preso, depois de Fernando Baiano; ele é acusado de envolvimento no pagamento de uma propina de US$ 31 milhões em negócio da Diretoria Internacional da Petrobrás, em 2009, então sob comando de Jorge Luiz Zelada, sucessor de Nestor Cerveró; parte do valor teria sido repassada para o PMDB, segundo o Ministério Público Federal

João Augusto Rezende Henriques é o segundo lobista do partido preso, depois de Fernando Baiano; ele é acusado de envolvimento no pagamento de uma propina de US$ 31 milhões em negócio da Diretoria Internacional da Petrobrás, em 2009, então sob comando de Jorge Luiz Zelada, sucessor de Nestor Cerveró; parte do valor teria sido repassada para o PMDB, segundo o Ministério Público Federal
João Augusto Rezende Henriques é o segundo lobista do partido preso, depois de Fernando Baiano; ele é acusado de envolvimento no pagamento de uma propina de US$ 31 milhões em negócio da Diretoria Internacional da Petrobrás, em 2009, então sob comando de Jorge Luiz Zelada, sucessor de Nestor Cerveró; parte do valor teria sido repassada para o PMDB, segundo o Ministério Público Federal (Foto: Roberta Namour)


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247 - A Operação ‘Nunca dorme’ – 19ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã desta segunda-feira, 21, prendeu temporariamente João Augusto Rezende Henriques, apontado pela força-tarefa como lobista do PMDB.

Trata-se do segundo lobista do partido preso, depois de Fernando Baiano, detido desde novembro.

Henriques é acusado de envolvimento no pagamento de uma propina de US$ 31 milhões em negócio da Diretoria Internacional da Petrobrás, em 2009, então sob comando de Jorge Luiz Zelada, sucessor de Nestor Cerveró. Parte do valor teria sido repassada para o PMDB, segundo o Ministério Público Federal.

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“O pagamento de vantagem indevida destinada ao partido PMDB ocorreu por intermédio do lobista João Augusto Rezende Henriques mediante um segundo contrato de Comission Agreement também no valor de U$ 15,5 milhões, que foi assinado na mesmo ano do primeiro, entre a sociedade Valencia Drilling Corporation (Marshall Islands), empresa subsidiária do Grupo TMT e uma offshore indicada por João Augusto Rezende Henriques”, aponta a Procuradoria.

A nova fase da Lava Jato cumpriu 11 mandados judicias – sete de busca e apreensão, um de prisão preventiva, um de prisão temporária e dois de condução coercitiva (quando a pessoa é levada à polícia para prestar depoimento) – em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

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De acordo com a PF, o mandado de prisão preventiva é contra o ex-executivo da Engevix José Antunes Sobrinho. Nesta fase da operação, a corporação investiga pessoas que podem ter atuado como intermediadores no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos no exterior, em decorrência de contratos celebrados pela diretoria internacional da Petrobras.

Leia aqui reportagem de Andreza Matais e Ricardo Brandt sobre o assunto.

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