Primo de Richa teria preparado esquema de fraude, aponta MP

O Gaeco, braço policial do MP, informou que o dinheiro de Luiz Abi, primo do governador Beto Richa (PSDB), financiava uma empresa suspeita de fraude em licitação de contrato para conserto de viaturas do governo; a suposta fraude levou para a prisão Abi e outras quatro pessoas; Abi teria preparado um esquema para que a Providence assumisse a manutenção dos veículos na região de Londrina; ele também é investigado por envolvimento em um suposto esquema de exploração sexual

O Gaeco, braço policial do MP, informou que o dinheiro de Luiz Abi, primo do governador Beto Richa (PSDB), financiava uma empresa suspeita de fraude em licitação de contrato para conserto de viaturas do governo; a suposta fraude levou para a prisão Abi e outras quatro pessoas; Abi teria preparado um esquema para que a Providence assumisse a manutenção dos veículos na região de Londrina; ele também é investigado por envolvimento em um suposto esquema de exploração sexual
O Gaeco, braço policial do MP, informou que o dinheiro de Luiz Abi, primo do governador Beto Richa (PSDB), financiava uma empresa suspeita de fraude em licitação de contrato para conserto de viaturas do governo; a suposta fraude levou para a prisão Abi e outras quatro pessoas; Abi teria preparado um esquema para que a Providence assumisse a manutenção dos veículos na região de Londrina; ele também é investigado por envolvimento em um suposto esquema de exploração sexual (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço policial do Ministério Público Estadual (MP) informou que o dinheiro de Luiz Abi, primo do governador Beto Richa (PSDB), financiava uma empresa suspeita de fraude em licitação de contrato para conserto de viaturas do governo. A suposta fraude levou para a prisão Abi e outras quatro pessoas.

Ainda falta cumprir um dos seis mandados de prisão ainda não foi cumprido: é o de Ernani Augusto Delicato, que até fevereiro respondia como diretor do Departamento de Transporte Oficial (Deto) do governo paranaense. Ele é servidor do quadro efetivo e estava em Brasília quando a operação foi deflagrada, na segunda-feira (16).

A Justiça investiga o contrato de R$ 1,5 milhão – feito em caráter emergencial em dezembro de 2014 – com a empresa Providence Auto Center, para realizar a manutenção de veículos oficiais na região de Londrina.

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Em nota, o governo estadual afirmou que está devendo R$ 298,9 mil à empresa. Segundo as investigações, para conseguir continuar prestando serviço enquanto não recebe do Executivo, a Providence recebeu dinheiro de Luiz Abi. A injeção de recursos na empresa seria uma das evidências de participação de Abi na empresa, apesar de o seu nome não aparecer na constituição oficial da oficina mecânica.

De acordo com a apuração, Abi teria preparado um esquema para que a Providence assumisse a manutenção dos veículos na região de Londrina. O fato é que a Lei de Licitações exige que, em contratos emergenciais, no mínimo três propostas de preço sejam apresentadas. Mas duas das participantes teriam feito ofertas propositalmente com valores abaixo do preço da Providence.

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"Houve apresentação de propostas forjadas", disse a fonte ouvida pela reportagem do jornal Gazeta do Povo (leia mais aqui).

Conforme matéria publicada por 247, Abi também está sendo ouvido pela Justiça sobre o escândalo que mistura sexo e extorsão na delegacia da Receita Estadual de Londrina.

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