Presidente visita a Arena da Baixada ainda em obras
Assim como o Itaquerão, que a presidente Dilma Rousseff visitou nesta quinta-feira, o estádio ainda não foi totalmente concluído para a Copa do Mundo; arena é uma das mais atrasadas do Mundial e quase tirou o título de cidade-sede de Curitiba
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Depois de ter visitado um Itaquerão inacabado nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff pisou hoje no gramado da Arena da Baixada, em Curitiba, também não totalmente concluída para a Copa do Mundo. O estádio é um dos mais atrasados do Mundial e, hoje com 98% das obras concluídas, quase chegou a tirar o título de cidade-sede da capital do Paraná.
Abaixo, reportagem do Blog do Planalto sobre a arena:
Presidenta Dilma visita Arena da Baixada, em Curitiba
Blog do Planalto - Com 98% de obras concluídas, a Arena da Baixada, que foi visitada, nesta sexta-feira (9), pela presidenta Dilma Rousseff, é mais do que apenas um estádio de futebol para o secretário de Assuntos da Copa do Paraná, Mario Celso Cunha. Segundo Mario, a Copa vai gerar outros benefícios para a cidade de Curitiba e para a economia local.
"A Copa do Mundo não é apenas um torneio de futebol, é uma grande oportunidade de avanço, de negócios, de mobilidade urbana, de geração de empregos, de impostos, e nós aqui no Paraná estamos trabalhando com transparência, integração e, principalmente, legado", diz.
Fernando Andrade, auxiliar de serviços gerais, foi contratado para trabalhar nas obras da Arena da Baixada e já pensa em fixar raízes em Curitiba. Nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, ele encontrou em Curitiba a oportunidade de emprego e de uma vida melhor para ele e sua família.
"É a primeira vez que estou participando de uma obra tão grande. E é bem legal estar aqui. Já vim em jogo teste e vai ter outro no próximo dia 14 e com certeza eu quero estar nesse jogo. Sou de Natal, mas eu não gostaria de voltar para lá agora. Se eu arranjasse um emprego aqui, era capaz até de virar atleticano", brinca.
Edmond Clervoir, encarregado de obras na Arena da Baixada, veio do Haiti para o Brasil há dois anos. Formado em Direito, já trabalhou como professor de química e agora trabalha em uma das empresas contratadas para erguer a Arena da Baixada. Ele se diz orgulhoso de ter ajudado a construir o estádio que vai abrigar quatro partidas da primeira fase do mundial.
"Ficou muito bacana. Estou feliz de ter trabalhado aqui. (...) Comecei na empresa e agora estou como encarregado, cuidando tanto dos funcionários haitianos e brasileiros. Vamos deixar tudo bem limpinho para os jogos da Copa. Com o trabalho aqui, consegui trazer a minha esposa e logo vou conseguir trazer as minhas filhas também. Seria melhor morar no meu país e trabalhar, mas foi aqui que tive a oportunidade, afirma.
Reforma da arena
Em cerca de um ano e meio de reforma, passaram pela obra 5.532 trabalhadores, com 1.600 operários no pico da obra. O investimento total, segundo o Atlético-PR, é de R$ 360 milhões, sendo R$ 247,5 milhões de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O estádio reformado tem capacidade para 43 mil pessoas e pretende ser uma "caixa iluminante" para a cidade, de acordo com o conceito do projeto arquitetônico. O espaço interior iluminado da Arena da Baixada estimula a observação das atividades por quem está na parte externa, devido à semitransparência da fachada. A esplanada frontal de 6 mil m2 facilita a integração urbana e reforça a proposta multiuso da arena, projetada para receber não só partidas de futebol, mas diversos eventos.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247