Presidente do PT-PR: condenação de Lula sem provas é perseguição política

"Não é justiça, mas justiçamento!"; foi assim que o presidente do PT no Paraná, Doutor Rosinha, definiu a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tripléx do Guarujá. De acordo com Rosinha, a condenação, "sem provas, configura um ato de perseguição política, com a finalidade de tirá-lo de qualquer processo eleitoral"

"Não é justiça, mas justiçamento!"; foi assim que o presidente do PT no Paraná, Doutor Rosinha, definiu a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tripléx do Guarujá. De acordo com Rosinha, a condenação, "sem provas, configura um ato de perseguição política, com a finalidade de tirá-lo de qualquer processo eleitoral"
"Não é justiça, mas justiçamento!"; foi assim que o presidente do PT no Paraná, Doutor Rosinha, definiu a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tripléx do Guarujá. De acordo com Rosinha, a condenação, "sem provas, configura um ato de perseguição política, com a finalidade de tirá-lo de qualquer processo eleitoral" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - "Não é justiça, mas justiçamento!". Foi assim que o presidente do PT no Paraná, Doutor Rosinha, definiu a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tripléx do Guarujá. De acordo com Rosinha, a condenação, "sem provas, configura um ato de perseguição política, com a finalidade de tirá-lo de qualquer processo eleitoral".

"A Lava Jato veio para isso: contribuir para o estado de exceção em que nos encontramos, para o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, legítima e democraticamente eleita, para a retirada de direitos da população e para perseguir o companheiro Lula, que por seu governo, trajetória, lutas e conquistas, representa a esperança do povo brasileiro", disse.

Lula é acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras. De acordo com o MPF, os valores foram repassados ao petista por meio da reforma de um apartamento no Guarujá e do pagamento do armazenamento de bens de Lula, como presentes recebidos no período em que era presidente.

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No último dia 20 de junho, a defesa de Lula apresentou as alegações finais do processo, nas quais sustentou, com documentos inéditos, que OAS não tinha direitos para repassar o triplex a Lula. Segundo a defesa, apesar de o apartamento 164 A do edifício Solaris estar em nome da OAS Empreendimentos S/A, em 2010, todos os direitos econômicos e financeiros sobre o imóvel foram passados para um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal.

"Tanto é assim que a própria Polícia Federal anunciou recentemente que houve recuo nessa operação. Claramente esse recuo se deu quando as denúncias e investigações começaram a apontar para partidos da base do governo, tucanos, para o próprio presidente ilegítimo, Michel Temer, e seus aliados no golpe de estado", acrescentou.

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Segundo Rosinha, "a militância do Partido dos Trabalhadores (PT), as forças de esquerda, os movimentos sociais e todo o povo que luta e que acredita na justiça social e na soberania popular precisam manifestar sua indignação e protestar contra essa condenação política, sem provas e sem lastro na verdade e no interesse público". "Todo apoio ao companheiro Lula!".

Denúncia 'sem prova cabal'

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Quando o MPF denunciou Lula, em setembro do ano passado, um dos procuradores Henrique Pozzobon admitiu não existir "prova cabal" de que o petista é "proprietário no papel" do tripléx. 

"Precisamos dizer desde já que, em se tratando da lavagem de dinheiro, ou seja, em se tratando de uma tentativa de manter as aparências de licitude, não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do tríplex, da cobertura em Guarujá é uma forma de ocultação, dissimulação da verdadeira propriedade", disse o procurador.

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Nove meses antes, em janeiro, o ex-presidente publicou no site do Instituto Lula um dossiê completo em que disponibiliza todos os documentos referentes ao apartamento. Foram publicados seus contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral e os contratos que compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel.

"A mesquinhez dessa 'denúncia', que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País", diz o texto (leia mais aqui, inclusive, os documentos).

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