Presidente Dilma pode ter palanque duplo no Paraná
Além de contar com o apoio da senadora e pré-candidata Gleisi Hoffmann (PT), a presidente Dilma pode ter apoio do senador e possível pré-candidato do PMDB ao governo paranaense, senador Roberto Requião; nomeado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, para um cargo na Itaipu, Orlando Moisés Fischer Pessuti, já deu seu recado aos seus aliados: "vamos de candidato próprio, nem que o candidato seja o Requião"
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Valdir Cruz, Notícias Paraná - Além de contar com o apoio da candidata Gleisi Hoffmann, a presidente Dilma também pode ter apoio do possível candidato do PMDB ao governo do Paraná, Roberto Requião.
Nas negociações, nada secretas, Michel Temer já mostrou que tem bala na agulha para definir a candidatura própria no PMDB estadual. O primeiro movimento dele nesse sentido foi nomear o filho do ex-governador Orlando Pessuti, Orlando Moisés Fischer Pessuti, como conselheiro da Itaipu.
Com a nomeação, Pessuti passou a defender abertamente e em público a candidatura própria no partido. Assim, ele dá o recado aos convencionais ligados a ele: "vamos de candidato próprio, nem que o candidato seja o Requião".
Como Pessuti tem os votos necessários para definir a "peleja" para qualquer um dos lados - o dos que defendem a coligação com Beto Richa e o dos que querem que o PMDB tenha um candidato - ele se tornou o mais cortejado dos políticos paranaenses.
E quem saiu na frente foi a turma da candidatura própria, com o apoio do vice-presidente da República. Se tudo der certo nesta costura, a presidente Dilma será a agrande beneficiada, pois poderá usar tanto o palanque da candidata Gleisi, quanto o do candidato Roberto Requião.
Mas o pessoal do PSDB também já está se mexendo para evitar que essa aliança se concretize. Relembre aqui como se dá o contra-ataque tucano.
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