Prefeito de Foz tentou coagir delator, afirma juiz

Desembargador Márcio Antônio Rocha informou que "o advogado constituído por Reni Clóvis de Souza Pereira Egídio Arguello (...) procurou o colaborador Nilton João Beckers, na carceragem da Delegacia de Polícia Federalem Foz do Iguaçu, e comentou com ele acerca de matéria publicada em site de notícias local, que tratava de suposta delação premiada pelo investigado, tendo, inclusive, se apresentado como advogado do colaborador", disse; Pereira e a primeira-dama e deputada estadual Cláudia Pereira (PSC) são investigados pelo envolvimento em um esquema de corrupção que, segundo os investigadores, desviou perto de R$ 5 milhões em recursos

Desembargador Márcio Antônio Rocha informou que "o advogado constituído por Reni Clóvis de Souza Pereira Egídio Arguello (...) procurou o colaborador Nilton João Beckers, na carceragem da Delegacia de Polícia Federalem Foz do Iguaçu, e comentou com ele acerca de matéria publicada em site de notícias local, que tratava de suposta delação premiada pelo investigado, tendo, inclusive, se apresentado como advogado do colaborador", disse; Pereira e a primeira-dama e deputada estadual Cláudia Pereira (PSC) são investigados pelo envolvimento em um esquema de corrupção que, segundo os investigadores, desviou perto de R$ 5 milhões em recursos
Desembargador Márcio Antônio Rocha informou que "o advogado constituído por Reni Clóvis de Souza Pereira Egídio Arguello (...) procurou o colaborador Nilton João Beckers, na carceragem da Delegacia de Polícia Federalem Foz do Iguaçu, e comentou com ele acerca de matéria publicada em site de notícias local, que tratava de suposta delação premiada pelo investigado, tendo, inclusive, se apresentado como advogado do colaborador", disse; Pereira e a primeira-dama e deputada estadual Cláudia Pereira (PSC) são investigados pelo envolvimento em um esquema de corrupção que, segundo os investigadores, desviou perto de R$ 5 milhões em recursos (Foto: Leonardo Lucena)


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247, com Agência Brasil - O desembargador Márcio Antônio Rocha informou que há evidências de que o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), tentou atrapalhar as investigações da Operação Pecúlio. O juiz citou trecho do pedido de prisão do Ministério Público Federal (MPF) que aponta a tentativa de impedir uma delação premiada de outro investigado através da ação de um advogado. Pereira e a primeira-dama e deputada estadual Cláudia Pereira (PSC) são investigados pelo envolvimento em um esquema de corrupção que, segundo os investigadores, desviou perto de R$ 5 milhões em recursos. O esquema, de acordo com o Ministério Público Federal no Paraná, foi montado dentro da prefeitura de Foz do Iguaçu.

"O advogado constituído por Reni Clóvis de Souza Pereira Egídio Arguello (...) procurou o colaborador Nilton João Beckers, na carceragem da Delegacia de Polícia Federalem Foz do Iguaçu, e comentou com ele acerca de matéria publicada em site de notícias local, que tratava de suposta delação premiada pelo investigado, tendo, inclusive, se apresentado como advogado do colaborador", disse o juiz, em despacho.

O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, foi preso em caráter domiciliar pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (14). A prisão do prefeito foi determinada pelo Tribunal Regional da 4ª Região durante investigações da Operação Pecúlio, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal e a Receita Federal em abril.

O chefe do Executivo municipal está impedido de receber visitas sem autorização judicial, bem como de utilizar telefones celulares e internet, salvo para contatos com o respectivo defensor e familiares. Pereira também está afastado da função e não pode acessar as dependências da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. A vice-prefeita, Ivone Barofaldi, assume a administração do município.

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A Operação Pecúlio está na quarta fase e tornou réus 85 pessoas. Elas são investigadas pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato e fraude à licitação. A reportagem tentou contato por telefone e e-mail com a assessoria da prefeitura de Foz do Iguaçu, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

Operação Pecúlio

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A operação investiga a existência de indícios de ingerências de gestores do município, de forma direta e indireta, em empresas contratadas para prestação de serviços e para obras junto à administração municipal. As empresas teriam recebido quantias milionárias de recursos públicos federais destinados, por exemplo, ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), bem como de empresas contratadas para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Egídio Arguello ainda não se pronunciou sobre o despacho do juiz.

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