Prefeito de Foz do Iguaçu tentou neutralizar a CPI das Finanças, diz PF

Gravações telefônicas feitas com autorização judicial mostram o prefeito de Foz de Iguaçu, Reni Pereira (PSB), tentando neutralizar o trabalho da CPI das Finanças, realizada em 2015, na Câmara Municipal; as conversas foram gravadas durante a Operação Pecúlio, que investiga desvio de verba na prefeitura; de acordo com a PF, cargos de empresas com contratos municipais eram usados como moeda de troca para impedir investigações de desvios em licitações em obras na área da saúde. A PF disse que o prefeito "enviou esforços pessoais no sentido de acalmar os ânimos da Câmara Municipal, a fim de evitar o avanço da CPI"

Gravações telefônicas feitas com autorização judicial mostram o prefeito de Foz de Iguaçu, Reni Pereira (PSB), tentando neutralizar o trabalho da CPI das Finanças, realizada em 2015, na Câmara Municipal; as conversas foram gravadas durante a Operação Pecúlio, que investiga desvio de verba na prefeitura; de acordo com a PF, cargos de empresas com contratos municipais eram usados como moeda de troca para impedir investigações de desvios em licitações em obras na área da saúde. A PF disse que o prefeito "enviou esforços pessoais no sentido de acalmar os ânimos da Câmara Municipal, a fim de evitar o avanço da CPI"
Gravações telefônicas feitas com autorização judicial mostram o prefeito de Foz de Iguaçu, Reni Pereira (PSB), tentando neutralizar o trabalho da CPI das Finanças, realizada em 2015, na Câmara Municipal; as conversas foram gravadas durante a Operação Pecúlio, que investiga desvio de verba na prefeitura; de acordo com a PF, cargos de empresas com contratos municipais eram usados como moeda de troca para impedir investigações de desvios em licitações em obras na área da saúde. A PF disse que o prefeito "enviou esforços pessoais no sentido de acalmar os ânimos da Câmara Municipal, a fim de evitar o avanço da CPI" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Gravações telefônicas feitas com autorização judicial mostram o prefeito de Foz de Iguaçu, Reni Pereira (PSB), tentando neutralizar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Finanças, realizada em 2015, na Câmara Municipal. As conversas foram gravadas durante a Operação Pecúlio, que investiga desvio de verba na prefeitura.

De acordo com a Polícia Federal (PF), cargos de empresas com contratos municipais eram usados como moeda de troca para impedir investigações de desvios em licitações em obras na área da saúde. A PF disse que o prefeito "enviou esforços pessoais no sentido de acalmar os ânimos da Câmara Municipal, a fim de evitar o avanço da CPI"

Em um dos grampos, o prefeito fala com Melquizedeque Souza, ex-secretário de Tecnologia da Informação e considerado o operador do esquema de corrupção, sobre as indicações.

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Pereira disse: "Consegui resolver metade das nomeações dos vereadores". O ex-secretário questionou: "Conseguiu?". "É, mas vamo ter que arrumar função para eles. Ficou tudo como assessor especial (sic)", respondeu o prefeito.

Segundo as investigações, quem centralizava as indicações era o ex-secretário de governo, Sérgio Beltrame, conhecido como Serginho. Várias ligações apontam Beltrame negociando cargos com vereadores e atribuindo ao prefeito a responsabilidade de autorizar ou não a contratação de servidores. As informações são do G1.

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A vereadora que presidiu a CPI, Anice Gazzaoui (PTN), afirmou que a investigação foi concluída e enviada ao Ministério Público (MP). 

Outro lado

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O advogado do prefeito Reni Pereira afirmou que ele só se pronunciaria ao vivo. A defesa de Melquizedeque Souza disse que aguarda o desfecho das investigações e que não vai se manifestar sobre as ligações telefônicas interceptadas. O advogado de Sergio Beltrame afirma que ele prestou depoimento à PF e que, na ocasião, deu os esclarecimentos necessários para a investigação.

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