Polícia Civil ignorou contradições do depoimento dado por esposa de assassino de Marcelo Arruda

Francielle Silva negou que seu marido tivesse conhecimento da festa temática sobre o ex-presidente Lula e o PT

Agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho
Agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho (Foto: Redes sociais/Reprodução)


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247 - A coluna de Bela Megale no jornal O Globo teve acesso aos trechos do depoimento da esposa do policial Jorge José da Rocha Guaranho, Francielle Silva, à Polícia Civil do Paraná. Seu marido invadiu a festa de aniversário do militante petista Marcelo Arruda (PT) em Foz do Iguaçu e assassinou o aniversariante com uma arma.

Segundo a polícia do Paraná, o crime não ocorreu por motivos políticos, mas, segundo a coluna, “revelam que as declarações de Francielle Silva são opostas às conclusões que foram apresentadas pela própria Polícia Civil à imprensa”.

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“Um desses trechos diz respeito à razão da ida de Guaranho, com esposa e um bebê de dois meses, até o local onde ocorria o aniversário de Marcelo Arruda. Conforme informou a Polícia Civil nesta sexta-feira, 15, uma testemunha contou que, no sábado, 9 horas antes do crime, Guaranho estava em um local com jogo de futebol, onde ocorria um churrasco. Essa pessoa, que tinha acesso às imagens de câmeras de segurança do local onde acontecia a festa e exibiu essas imagens da festa decorada com fotos do ex-presidente Lula e símbolos do PT”, diz a matéria. 

Guaranho já foi diretor da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresf), onde ocorria a festa, e sabia de antemão que a festa tinha decoração sobre o partido e o ex-presidente. No entanto, de acordo com Francielle, o marido decidiu “fazer uma ronda” na sede da associação Aresf, negando o conhecimento sobre o aniversário.

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“Ele faz parte da diretoria da Aresf, onde estava acontecendo o evento do guarda municipal. Todos eles que moram ali, que fazem parte da diretoria (da associação) fazem essa ronda. Ele não é fanático pelo Bolsonaro como estão dizendo, mas estava ouvido uma música que é ‘o mito chegou e o Brasil acordou’, que nem fala do Bolsonaro nada, fala o mito chegou e tudo mais”, disse Francielle à Polícia Civil. 

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