PMDB define nesta semana seu rumo no Paraná

Os 700 convencionais do partido têm entre às 9 horas e às 15 horas horas para escolher se o partido vai se coligar com Beto Richa na disputa pelo governo do Paraná ou se vai de candidatura própria, com o senador Roberto Requião disputando o Palácio Iguaçu pela quinta vez

Os 700 convencionais do partido têm entre às 9 horas e às 15 horas horas para escolher se o partido vai se coligar com Beto Richa na disputa pelo governo do Paraná ou se vai de candidatura própria, com o senador Roberto Requião disputando o Palácio Iguaçu pela quinta vez
Os 700 convencionais do partido têm entre às 9 horas e às 15 horas horas para escolher se o partido vai se coligar com Beto Richa na disputa pelo governo do Paraná ou se vai de candidatura própria, com o senador Roberto Requião disputando o Palácio Iguaçu pela quinta vez (Foto: Roberta Namour)


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Por Valdir Cruz, do Notícias Paraná - Para a convenção do PMDB, na próxima sexta-feira, dia 20, já está tudo certo. Os 700 convencionais do partido têm entre às 9 horas e às 15 horas horas para escolher se o partido vai se coligar com Beto Richa na disputa pelo governo do Paraná ou se vai de candidatura própria, com o senador Roberto Requião disputado o Palácio Iguaçu pela quinta vez.

O local da convenção também já está definido: Clube Urca, na Rua Albano Reis, nº 170 (esquina com a Rua Marechal Hermes) Bairro Ahú.

Traições

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No grupo que apoia a coligação com o PSDB, as jogadas pré-convenção são rasteiras e desleais. Entre os deputados estaduais já se fechou um acordo para que o candidato a vice de Beto Richa seja Caíto Quintana. Depois, o grupo se dividiu. Aí surgiu um novo nome, o do deputado Alexandre Curi.

O Palácio Iguaçu não gostou da escolha dos deputados, e informou para alguns jornalistas que o candidato preferido de Beto Richa, vindo das fileiras do PMDB, é o ex-governador Orlando Pessuti. Quer dizer, o próprio governador entrou no jogo das traições e desdenhou o candidato a vice indicado pelos deputados. Segundo um assessor de Beto Richa, Caíto "não soma nada".

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"É ruim de voto, não tem personalidade e seria identificado pelo eleitorado como um oportunista arregimentado pelo Palácio Iguaçu", explicou.

Alexandre Curi é amigão do peito de Beto Richa. Mas na mídia está mais sujo que pau de galinheiro. Seria um alvo fácil para a oposição, por seu envolvimento até o último fio do cabelo, no monstruoso esquema de corrupção denominado "diários secretos". Já o Pessutão não tem voto, mas tem carisma e é ficha limpa.

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Requião afia o discurso

Vendo seus números nas pesquisas subirem, Requião é uma festa só. Simpático e cordial como nunca, e ferino como sempre, ele está na estrada. Garante, em cada cidade por onde passa, que "os convencionais do PMDB não se vendem e nem se dobram".

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Requião tem repetido aos borbotões: "Vivam os meus inimigos! Eles, ao menos, não me podem trair", citando o escritor francês Henri Montherlant e em referência à má fama quanto à lealdade que os deputados gozam.

Pelas recepções que tem tido por onde passa, Requião tem uma certeza: "Vamos vencer com mais de 85% dos votos". Até agora, a convenção do PMDB é o único sinal visível de que estamos num ano eleitoral.

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