PM pode ser despejada por atraso de aluguel

Tentativa de amenização pelo governo estadual foi oferecer um espaço no colégio Newton Freire, no Atuba, para o desenvolvimento das atividades da força, mas a proposta teve que ser recusada pela PM devido à localização afastada do espaço

Tentativa de amenização pelo governo estadual foi oferecer um espaço no colégio Newton Freire, no Atuba, para o desenvolvimento das atividades da força, mas a proposta teve que ser recusada pela PM devido à localização afastada do espaço
Tentativa de amenização pelo governo estadual foi oferecer um espaço no colégio Newton Freire, no Atuba, para o desenvolvimento das atividades da força, mas a proposta teve que ser recusada pela PM devido à localização afastada do espaço (Foto: Roberta Namour)


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Notícias Paraná - A situação de precariedade na Polícia Militar no Paraná aumentou nos últimos dias. Duas unidades da entidade, o Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (Bpec) e a Corregedoria da Polícia Militar (PM), podem ser despejadas de suas sedes por atrasos no pagamento de aluguel.

Na sede da Bpec, localizada na Rua Chile, o aluguel não é pago há um ano. A tentativa de amenização pelo governo estadual foi oferecer um espaço no colégio Newton Freire, no Atuba, para o desenvolvimento das atividades da força, mas a proposta teve que ser recusada pela PM devido à localização afastada do espaço. A Corregedoria da PM também pode perder sua sede na Rua da Paz, na região central da cidade.

Outra unidade ameaçada é o Centro de Recrutamento e Seleção, localizado na via rápida sentido Centro-Cabral, que também está com o pagamento das taxas em atraso. Em entrevista à Gazeta do Povo, um policial da Patrulha Escolar, que preferiu não se identificar, destacou a falta de critérios para priorização de melhorias pelo governo estadual. “Enquanto isso, o governo gasta uma fortuna com papel e telefone quando poderia migrar para digitalização de documentos e uso de tecnologia voip [Voice over Internet Protocol - Voz sobre Protocolo de Internet] para a telefonia. Estamos atrasados 20 anos no Paraná em relação à gestão pública”, afirmou.

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As ameaças de despejo são mais um sinal do sucateamento da PM no Estado do Paraná. No começo do mês, o serviço de correio foi suspenso na polícia; no fim no ano passado, o serviço de telefonia foi suspenso na Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) por falta de pagamento; em novembro do mesmo ano, faltou álcool para o abastecimento dos veículos da polícia.

Atrasos de pagamento também são um problema na PM. Em novembro do ano passado, os cadetes iniciantes do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Academia do Guatupê sofreram atrasos no pagamento de salários. Atualmente, policiais militares aguardam pagamentos de aulas na academia, indenização por remoção e adicional por tempo de serviço. A precariedade da PM paranaense também ameaça a segurança dos servidores da força. Além de ter sua frota reduzida de 22 para quatro veículos em funcionamento em Curitiba, a Bpec utiliza, atualmente, coletes balísticos vencidos.

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Em nota oficial, a Sesp afirmou que a falta de pagamento do aluguéis é uma estratégia de priorização, já que, teoricamente, o aluguel não impactaria na qualidade dos serviços oferecidos pela entidade.

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