PF vai apurar denúncia de escuta em cela de doleiro
Polícia Federal do Paraná anunciou que irá investigar a denúncia de que o doleiro Alberto Youssef, preso em março na operação Lava Jato, tenha sido alvo de uma escuta em sua cela, na superintendência da PF em Curitiba (PR); o advogado de Youssef enviou à PF uma foto dele preso com o que parece ser uma escuta nas mãos e pediu sua transferência para o presídio federal de Catanduvas, também no Paraná; em nota, a PF informou que o dispositivo "passará por perícia", mas esclareceu que "não faz escutas clandestinas"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paraná 247 - A Polícia Federal do Paraná anunciou nesta sexta-feira que irá investigar a denúncia de que o doleiro Alberto Youssef, preso no dia 17 de março na operação Lava Jato, tenha sido alvo de uma escuta em sua cela. Youssef está preso na superintendência da PF em Curitiba, capital do Paraná.
O advogado do doleiro enviaram à Polícia Federal uma foto dele preso - mais magro e com barba - com o que parece ser uma escuta nas mãos. A defesa também pediu sua transferência para o presídio federal de Catanduvas, no mesmo estado. O aparelho teria sido encontrado, segundo o advogado, pelo próprio preso.
Em nota, a PF informou que fez uma revista de rotina nas celas e que encontrou "um equipamento eletrônico estranho àquele ambiente". Segundo a nota, o aparelho foi encontrado antes de o advogado ter enviado a foto do preso. A corporação afirmou que o dispositivo "passará por perícia", mas esclareceu que "não faz escutas clandestinas".
Abaixo, nota da PF a respeito:
Nota à Imprensa
Brasília/DF - A Polícia Federal, no dia 10/4, às 17h, em revista de rotina às celas da carceragem da Superintendência Regional no Paraná, encontrou um equipamento eletrônico estranho àquele ambiente. O dispositivo foi apreendido e passará por perícia técnica para se identificar a natureza da peça.
Os advogados de um dos presos, na Operação Lava Jato, só após a revista realizada pela polícia, uma hora mais tarde, protocolaram uma petição na Justiça Federal, com acusações que serão alvos de apuração.
A PF também vai investigar como o dispositivo entrou na cela, uma vez que apenas advogados e familiares têm acesso ao preso.
A PF esclarece que não faz escutas clandestinas.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247