PF tenta abrir documentos de réus da Lava Jato 810 bilhões de vezes e não consegue

Relatório da Polícia Federal informa que foram realizadas 810 milhões de tentativas de quebra de criptografia dos documentos apresentados pelos réus Jorge e Bruno Luz, acusados pela Operação Lava Jato de pagamento de propina a membros do PMDB em contratos da Petrobras com a Schahin Engenharia; o número de tentativas utilizadas pela Polícia Federal para abrir os documentos é maior do que a probabilidade de uma pessoa ganhar na Mega-Sena - uma aposta mínima de 6 números tem uma chance em 50.063.860 de levar o prêmio

São Paulo - Polícia Federal chega a construtora Odebrecht na 23ª fase da Operação Lava Jato( Rovena Rosa/Agência Brasil)
São Paulo - Polícia Federal chega a construtora Odebrecht na 23ª fase da Operação Lava Jato( Rovena Rosa/Agência Brasil) (Foto: Charles Nisz)


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Paraná 247 - A Polícia Federal informou ao juiz Sérgio Moro que não conseguiu acessar documentos apresentados pelos réus Jorge e Bruno Luz. Os arquivos faziam parte da denúncia a que os dois respondem na Operação Lava Jato. Os documentos não devem impactar na sentença, pois ambos confessaram os crimes cometidos.

De acordo com o relatório da PF, foram realizadas 810 bilhões de tentativas para quebrar a criptografia dos arquivos, entregues pelos réus em um CD. Durante oito dias, um computador de alto desempenho ficou trabalhando para tentar descobrir a senha de acesso, sem sucesso.

Para se ter ideia da dificuldade em conseguir quebrar a senha dos arquivos, o número de tentativas utilizadas pela Polícia Federal para abrir os documentos é maior do que a probabilidade de uma pessoa ganhar na Mega-Sena. Segundo a Caixa Econômica Federal, uma aposta mínima de 6 números tem uma chance em 50.063.860 de levar o prêmio.

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O relatório da Polícia Federal foi anexado a um processo sobre o pagamento de propina em contratos entre a Petrobras e a Schahin Engenharia. Segundo a denúncia, Jorge e Bruno Luz intermediaram o pagamento de valores a membros do PMDB e a funcionários da estatal, na Diretoria Internacional.

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