PF prende mais um investigado na Triplo X
A Polícia Federal prendeu no Aeroporto de Guarulhos (SP) Ademir Auada, que segundo as investigações, é o responsável pela offshore Murray Holdings junto à empresa panamenha Mossack Fonseca, especializada em abrir esse tipo de empresa em paraísos fiscais; havia um mandado de prisão contra ele desde quarta-feira; segundo a PF, Auada estava no Panamá
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Paraná 247 - A Polícia Federal prendeu, por volta das 5h desta quinta-feira (28), Ademir Auada, no Aeroporto de Guarulhos (SP). Ele estava no Panamá e era procurado pela Polícia Federal, quando a 22ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada. Havia um mandado de prisão contra ele queu à superintendência da PF, em Curitiba, por volta das 14h. A prisão dele é temporária e vence daqui cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período, caso o a Justiça considere necessário.
A nova fase da operação investiga a abertura de offshores (empresas no exterior) e a compra de apartamentos no Condomínio Solaris em Guarujá (SP) para lavar dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. A empresa Mossack Fonseca, sediada no Panamá, é investigada por abrir uma offshore (Murray Holdings) que assumiu a propriedade de um dos imóveis para esconder os reais donos.
Segundo as investigações, Ricardo Honório Neto é o sócio da representação brasileira da Mossack, que tem sede em São Paulo, e Renata Pereira Brito é funcionária de confiança da Mossack no Brasil. Nelci Warken é apontada como responsável por um tríplex no Condomínio Solaris, embora ele tivesse sido transferido para a Murray.
A PF aponta Maria Mercedes e Luis Hernandez Rivero como administradores de fato da Mossack no Brasil. Ademir Auada aparece como responsável pela Murray Holdings junto à Mossack Fonseca. Além da Murray Holdings, ele era responsável por pelo menos outras 18 off-shores, conforme o MPF.
Três pessoas foram presas na quarta-feira (27) e fizeram o exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). O procedimento é prática comum após a prisão e durou cerca de 20 minutos. Depois do exame, Neto, Nelci Warken e Renata Pereira Brito voltaram para a carceragem. Todos eles têm prisão temporária em vigor e o prazo vence no domingo (1º).
Dois mandados de prisão referentes à 22ª etapa da Lava Jato ainda não foram cumpridos - Maria Mercedes Riano Quijano e Luis Fernando Hernandez Rivero.
Entre os crimes investigados na atual fase estão corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Oitenta policiais participam da ação.
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