PF pede transferência de Gim, Santana e mais dois para presídio
Polícia Federal pediu à Justiça Federal do Paraná a transferência de quatro presos da Operação Lava Jato, que estão detidos na carceragem em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal, na região metropolitana - o publicitário do PT João Santana e a mulher Mônica Moura, o ex-senador Gim Argello e o empresário de Santo André (SP) Ronan Maria Pinto; no pedido feito ao juiz Sérgio Moro, o delegado Igor Romário de Paula disse que a carceragem da PF é destinada somente a presos provisórios ou para detentos em eventual risco
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Paraná 247 - A Polícia Federal pediu à Justiça Federal do Paraná a transferência de quatro presos da Operação Lava Jato, que estão detidos na carceragem da PF, em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal, na região metropolitana - o publicitário do PT João Santana e a mulher Mônica Moura, o ex-senador Gim Argello e o empresário de Santo André (SP) Ronan Maria Pinto. O juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações penais da Lava Jato na primeira instância, é quem autoriza ou não a transferência.
No pedido feito ao magistrado, o delegado Igor Romário de Paula disse que a carceragem da PF é destinada somente a presos provisórios ou para os detentos em eventual risco. Segundo ele, a limitação do espaço dificulta a movimentação dos presos em flagrante e de operações policiais.
João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, viraram réus e passam a responder por crimes como corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro em mais dois processos da Operação Lava Jato. O casal foi preso da 23º fase da operação, deflagrada em fevereiro.
O ex-senador Gim Argello e Ronan Maria Pinto em Santo André, dono do jornal "Diário do Grande ABC", preso na 27ª etapa da Lava Jato, em abril, não é réu, assim como o ex-senador Gin Argello. Ainda não há denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra eles.
De acordo com a Polícia Federal, o ex-senador, integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e também da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada no Congresso Nacional, estava envolvido em tentativa de barrar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor dos partidos de sua base de sustentação.
Sobre Ronan, as investigações apontam que ele teria recebido R$ 6 milhões em troca da não publicação de supostas informações que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).
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