PF diz que delatores tiveram benefícios “sem ajudar em nada”

Em relatório enviado ao juiz federal Sérgio Moro, a Polícia Federal criticou acordos de delação premiada firmados pelo Ministério Público Federal (MPF) com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Roberto Youssef e o lobista Fernando Falcão, o Fernando Baiano, em inquérito contra o ex-ministro Antônio Palocci; "No presente caso, os colaboradores em nada auxiliaram os trabalhos investigativos, muito embora tenham sido beneficiados para tanto. Pelo contrário, auxiliaram apenas na manutenção de investigação com pouquíssima perspectiva de resolução", diz o relatório 

Em relatório enviado ao juiz federal Sérgio Moro, a Polícia Federal criticou acordos de delação premiada firmados pelo Ministério Público Federal (MPF) com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Roberto Youssef e o lobista Fernando Falcão, o Fernando Baiano, em inquérito contra o ex-ministro Antônio Palocci; "No presente caso, os colaboradores em nada auxiliaram os trabalhos investigativos, muito embora tenham sido beneficiados para tanto. Pelo contrário, auxiliaram apenas na manutenção de investigação com pouquíssima perspectiva de resolução", diz o relatório 
Em relatório enviado ao juiz federal Sérgio Moro, a Polícia Federal criticou acordos de delação premiada firmados pelo Ministério Público Federal (MPF) com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Roberto Youssef e o lobista Fernando Falcão, o Fernando Baiano, em inquérito contra o ex-ministro Antônio Palocci; "No presente caso, os colaboradores em nada auxiliaram os trabalhos investigativos, muito embora tenham sido beneficiados para tanto. Pelo contrário, auxiliaram apenas na manutenção de investigação com pouquíssima perspectiva de resolução", diz o relatório  (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - Em relatório enviado ao juiz federal Sérgio Moro, a Polícia Federal criticou acordos de delação premiada firmados pelo Ministério Público Federal (MPF) com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Roberto Youssef e o lobista Fernando Falcão, o Fernando Baiano, que ganharam benefícios e 'em nada auxiliaram os trabalhos investigativos'.

A PF se referiu a um inquérito aberto em 8 de julho de 2015 e que mirava no ex-ministro Antonio Palocci. Segundo a PF, o inquérito em nada se relaciona à empreiteira. Neste caso, Paulo Roberto Costa relatou que teria recebido pedido de Youssef para liberação de R$ 2 milhões da 'cota' do PP no esquema de corrupção instalado na Petrobrás.

"Dois criminosos colaboradores, que auferiram benefícios em decorrência dos acordos firmados com a Procuradoria-Geral da República, apresentaram versões conflitantes de suposto fato ilícito. Nada obstante, continuou-se a investigar", observou a PF.

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De acordo com a Federal, Fernando Baiano 'ao firmar acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da República, a partir do qual diversos benefícios lhe foram concedidos', declarou que presenciou Palocci solicitar de Paulo Roberto Costa valores ilícitos destinados à campanha presidencial do PT de 2010.

"Muito embora já existisse evidente conflitos de versões entre Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, admitiu-se, nesta investigação, novo conflito de versões entre Paulo Roberto Costa e Fernando Antonio Falcão Soares", anotou a Federal.

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O delegado Filipe Hille Pace, que assina o documento, encerrou diligências de investigação no inquérito. "É temerário que inquérito policial tenha tramitado por quase dois anos em função de três versões de fatos diferentes apresentadas por três criminosos que celebraram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República e que a partir disso obtiveram inegáveis benefícios. Em outras palavras, no presente caso, os colaboradores em nada auxiliaram os trabalhos investigativos, muito embora tenham sido beneficiados para tanto. Pelo contrário, auxiliaram apenas na manutenção de investigação com pouquíssima perspectiva de resolução", alertou a PF.

As informações são do blog do jornalista Fausto Macedo

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