PF adia depoimento de Cerveró sobre vazamento
Investigadores da Lava Jato querem apurar melhor o caso do vazamento da delação do ex-diretor da Petrobras, que foi parar nas mãos do banqueiro André Esteves, antes de ouvir Nestor Cerveró; depoimento estava marcado para esta sexta-feira e ainda não tem nada para ocorrer
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247 – O depoimento que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró prestaria aos investigadores da Lava Jato sobre o vazamento de seu acordo de delação premiada para o banqueiro André Esteves, preso na última quarta-feira 25, não ocorrerá mais nesta sexta-feira 27.
Os procuradores querem apurar melhor o caso antes de ouvir Cerveró. Para adiar o depoimento, que aconteceria na Superintendência da PF em Curitiba, onde Cerveró está preso, a PF atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República. Ainda não há data para um novo depoimento.
No áudio que resultou na prisão de Esteves e do senador Delcídio Amaral (PT-MS), o parlamentar petista disse que o dono do BTG Pactual apareceu com a delação de Cerveró nas mãos. No documento, Cerveró incriminava os dois - Delcídio e Esteves.
Agora, a PF apura como ocorreu esse vazamento. Em outro trecho do áudio, os participantes da conversa - o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, e o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, também presos, além de Bernardo Cerveró, que fez a gravação, e o senador - citam um "japonês bonzinho" que costuma vender informações para as revistas (leia mais).
Há ainda a citação do nome do agente Newton Ishii, em outro trecho do diálogo, como sendo o "japonês". Inicialmente, a PF também havia marcado um depoimento com Ishii, mas ele também foi desmarcado e ainda não há data para ocorrer.
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