Perícia diz que registros de acesso às imagens do local onde tesoureiro do PT foi morto foram apagados

De acordo com a perícia, dois dias após o assassinato de Marcelo Arruda pelo Jorge Guaranho foram apagados os registros de acesso às gravações

Marcelo Arruda (à esq.) e Jorge Guaranho
Marcelo Arruda (à esq.) e Jorge Guaranho (Foto: Reprodução)


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247 - Uma perícia mostrou que foram apagados os registros de acesso às imagens de câmeras de segurança do local onde o tesoureiro do PT Marcelo Arruda foi morto pelo policial Jorge Guaranho, no dia 11 de julho, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O bolsonarista responde pelo homicídio duplamente qualificado. De acordo com a perícia, dois dias depois do assassinato foram apagados os registros de acesso às gravações. Cinco peritos analisaram o equipamento que armazena as imagens de câmeras de segurança da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), onde Arruda comemorava o seu aniversário. A informação foi publicada nesta terça-feira (2) pelo portal G1

"Ao analisar as configurações do equipamento identificou-se que o serviço de acesso remoto P2P estava ativado e que às 08h57min02seg do dia 11/07/2022 ocorreu um evento de 'Limpar' que apagou todos os registros de eventos do aparelho anteriores a esta data. Logo, pela análise dos logs presentes não foi possível afirmar se houve acesso às imagens na data de 09/07/2022", disse trecho do laudo.

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A perícia também tinha o objetivo de verificar se houve adulteração nas gravações. Os peritos concluíram que não "foram encontrados indícios de adulterações".

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