“Pelo amor de Deus, preciso ir embora daqui”, disse sargento baleado por PM dentro batalhão pouco antes de morrer

O sargento da PM Rulian Ricardo mandou um áudio desesperado

(Foto: Governo do Estado de São Paulo)


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247 - Antes de ser morto a tiros por seu superior hierárquico dentro de um batalhão da Polícia Militar na capital paulista, na tarde de quarta-feira (5), o sargento da PM Rulian Ricardo reclamou da escala de trabalho e disse que estava no “limite”, em áudio enviado a um amigo e obtido por reportagem do portal Metrópoles.

Reprodução

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“Rapaz do céu, eu tenho que ir embora desse lugar aqui o quanto antes”, disse o sargento que morreu baleado no pescoço e na região do tórax, na sede da 4ª Companhia do 46º Batalhão Metropolitano da PM, localizada no Jardim Santa Emília, na zona sul de São Paulo.

O limite citado pelo sargento seria sobre as exaustivas jornadas de trabalho e escassas folgas. 

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“Pelo amor de Deus. Pensa em um lugar que tem uma má administração, uma má gerência. A gente lida com vidas, gestão de pessoas. A gente tem que gerir vidas. Mas o pessoal fica só exigindo. Eu estou no meu limite, Felício”, completou o sargento ao interlocutor ainda não identificado.

De acordo com a reportagem, na tarde de quarta-feira, o sargento Rulian teria se desentendido com uma policial responsável por informar as escalas de trabalho. O seu superior foi chamado em seguida para resolver a situação.

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Ao chegar na 4ª Cia, o capitão Laroca teria interpelado o sargento. Foi quando o PM Rulian apontou sua arma particular, um revólver calibre 32, na sua direção, segundo a versão do capitão.

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