Paulo Roberto Costa: "não delatou, dançou"

Após ser assediado para fazer uma delação premiada e rechaçar a proposta, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, colhe a represália: a Justiça Federal do Paraná aceitou, nesta terça (29), mais uma denúncia do MPF contra ele e também suas filhas, Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e os genros Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz; de acordo com a Justiça, a denúncia acusa estes familiares de Paulo Roberto Costa de retirar documentos e dinheiro do escritório de empresa pertencente ao ex-diretor, que poderiam provar as infrações sob investigação na Operação Lava Jato

Paulo Roberto Costa
Paulo Roberto Costa (Foto: Valter Lima)


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247 - Depois de ser assediado para fazer uma delação premiada e rechaçar a proposta, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, colhe a represália: a Justiça Federal do Paraná aceitou, nesta terça-feira (29), mais uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra ele e também suas filhas, Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e os genros Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz.

De acordo com a Justiça Federal, a denúncia do MPF acusa estes familiares de Paulo Roberto Costa de retirar documentos e dinheiro do escritório de empresa pertencente ao ex-diretor da Petrobras. Segundo o MPF, durante o cumprimento das buscas realizadas pela Polícia Federa (PF), Paulo Roberto Costa ordenou que os familiares fossem ao escritório da Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro, e retirassem materiais que poderiam provar as infrações sob investigação na Operação Lava Jato, antes da chegada da PF ao local.

Ainda conforme o MPF, câmeras de segurança do prédio registraram a ação dos reús no dia 17 de março - mesma data em que a operação foi deflagrada. As imagens mostram os familiares entrando e saindo com sacolas e mochilas da empresa de Costa, enquanto ele prestava depoimento à sobre o esquema de lavagem de dinheiro de R$ 10 bilhões descoberto pela PF.

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Citando a Lei nº 12.850/2013, o juiz justifica a aceitação da denúncia: "Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa". Segundo a decisão, a família diz que o caso não passou de "mera coincidência peculiar" mas que isso só será analisado durante o julgamento.

Essa é a segunda denúncia aceita pela Justiça Federal do Paraná contra o ex-diretor da Petrobras. Na semana passada, ele se tornou réu pela acusação do MPF de ser um dos chefes de uma quadrilha especializada em lavar dinheiro no exterior, por meio de operações de câmbio fraudulentas. Conforme a denúncia, Costa usou empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, para lavar dinheiro da construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

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