Paulo Bernardo: "ninguém vota por causa do vice"
Na primeira avaliação do Planalto sobre a aliança entre a ex-senadora e o governador de Pernambuco, ministro das Comunicações diz que governo "não está preocupado" com a provável candidatura, e que a presidente Dilma Rousseff continua favorita em 2014; "Acho que a presidenta está muito tranquila nesse aspecto. Está fazendo um bom governo, tem apoio", declarou; sobre a união de Marina Silva e Eduardo Campos, Paulo Bernardo considera positiva para ambos, mas avalia que não "agrega necessariamente mais peso" à chapa; petista lembra que "no Brasil, ninguém vota por causa do vice"
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247 – Na primeira manifestação do Palácio do Planalto sobre a aliança entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou que o governo "não está preocupado" com uma provável candidatura da dupla e que a presidente Dilma Rousseff continua favorita em 2014, além de ter apoio. O petista acrescentou, porém, que "com certeza, nós vamos ter no ano que vem uma eleição muito disputada".
Segundo Paulo Bernardo, a união entre Marina e Eduardo é positiva para ambos. No entanto, não "agrega necessariamente mais peso" à chapa. "Acho que fizeram uma boa articulação política, pode ser que isso se desenvolva bem, pode ser que não". "Esse movimento da Marina indo para o PSB, com certeza o saldo é positivo do ponto de vista político para eles. Eu não sei se a chapa é competitiva. Ela acrescenta para ele, mas, se você for pensar, no Brasil, ninguém vota por causa do vice. As pessoas votam no candidato".
Quanto às próximas eleições, o titular das Comunicações declarou que "precisa ver quem será o candidato". Afinal, lembrou o petista, "hoje Marina diz nos jornais claramente que pode ser candidata". "O governo não se preocupa com campanha. Quem se preocupa com isso é partido. Precisamos olhar com respeito, mas ainda há muita coisa para acontecer. Não há campanha presidencial fácil no Brasil", disse.
O ministro acrescentou que cabe à presidente Dilma Rousseff fazer uma boa campanha, "organizada". Afinal, "governo bom costuma significar votos", diz. "Acho que a presidenta está muito tranquila nesse aspecto. Está fazendo um bom governo, tem apoio. Se você olhar qualquer quadro, qualquer pessoa que entenda de eleição vai dizer que ela é favorita", concluiu.
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