Paranaense é condenado por anunciar venda de escravo: "Negro legítimo"

Em sua defesa, o criminoso disse que era brincadeira e ambos participavam de um grupo de jovens na igreja. Pena: 1 ano de serviços comunitários

Loja de Sapateiro, com escravo negro sendo punido. Aquarela e Jean Baptiste Debret, 1820-1830
Loja de Sapateiro, com escravo negro sendo punido. Aquarela e Jean Baptiste Debret, 1820-1830


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247 - Um homem de 29 anos foi condenado na quinta-feira (23) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (segunda instância) por anunciar na internet a venda de um homem negro como escravo nas redes sociais. O condenado é morador de Irati, nos Campos Gerais do Paraná, e terá de prestar 365 horas de serviços comunitários.

O caso ocorreu em 2013. Segundo a denúncia do Ministério Público, o autor divulgou em de março de 2013 link que direcionava o usuário para a página de um site de vendas online. No anúncio, ele oferecia um homem negro como escravo para a venda. 

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“Negro Africano Legítimo. Único Dono. Bom Estado de Saúde. Serviços. Animais. Transporte. Alguém precisa de um… UM ESCRAVO. Baratinho. Único Dono”, dizia o anúncio. 

De acordo com a promotoria, o acusado e a vítima se conheciam de um grupo de jovens da igreja. Em 2021, ele foi condenado pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa a um ano de prisão. A pena foi substituída pela prestação de serviços à comunidade. 

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Durante a primeira condenação, a defesa alegou que o caso tratava de uma  “simples brincadeira entre amigos”. O juiz Danilo Pereira Júnior disse que a alegação “não serve para afastar o delito”.

As informações são do Ric Mais.

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