Paraná tem verba extra para o combate à dengue

O governo do estado determinou o repasse emergencial de R$ 10 milhões para 299 municípios paranaenses; o combate à dengue inclui-se entre as ações de vigilância em saúde, que recebem recursos do governo estadual durante todo o ano; só em 2015 foram destinados R$ 68 milhões; recurso será repassado ainda este ano em parcela única, na modalidade fundo a fundo, o que dispensa a necessidade de convênio

aedes aegypti dengue zika
aedes aegypti dengue zika (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O governo do estado determinou nesta quarta-feira (16) o repasse emergencial de R$ 10 milhões para 299 municípios paranaenses. O combate à dengue inclui-se entre as ações de vigilância em saúde, que recebem recursos do governo estadual durante todo o ano. Só em 2015 foram destinados R$ 68 milhões. 

O recurso será repassado ainda este ano em parcela única, na modalidade fundo a fundo, o que dispensa a necessidade de convênio. Dependendo do porte do município, a prefeitura receberá um valor que varia de R$ 8 mil a até R$ 400 mil, como é o caso de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

O incentivo faz parte do programa estadual VigiaSUS, criado justamente para auxiliar as prefeituras na estruturação do setor de vigilância em saúde. “Somos o único Estado do país a manter um bloco de financiamento exclusivo para esta área, responsável pela proteção da saúde da população. Para muitos municípios, o que repassamos anualmente é até maior do que o destinado pelo Ministério da Saúde”, informa o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, que chama a atenção para a responsabilidade de todos no combate ao Aedes aegypti.

“Todos têm tarefas na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor. O poder público deve manter a vigilância, e todo cidadão deve vistoriar sua casa, trabalho ou vizinhança a procura de água parada. O perigo é real e triplicou”, ressalta o secretário.

BOLETIM – De acordo com o último boletim informativo da dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde nesta quarta, o Paraná já contabiliza 1.089 casos da doença. Os números levam em conta os casos diagnosticados no Estado do mês de agosto até agora. 

Grande parte dos casos está concentrada nas regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste. Apesar disso, a cidade com o maior número de registros é Paranaguá, no litoral, com 294 ocorrências confirmadas. Até o momento, pelo menos três municípios já estão em situação de epidemia. São eles: Santa Isabel do Ivaí, Guaraci e Munhoz de Mello.

O boletim aponta ainda que 299 municípios paranaenses são considerados infestados pelo Aedes aegypti e, portanto, correm risco de registrar casos de dengue, zika e febre chikungunya. 37 deles são considerados de alto risco de epidemia, visto que apresentam índices de infestação superiores a 4%. Isso significa que a cada 100 imóveis visitados agentes de endemias pelo menos quatro tinham focos do mosquito.

“Estamos em alerta em todo o Estado. O momento é de convocar a população a também entrar nesta luta, eliminando todo e qualquer criadouro do mosquito dentro de casa ou no quintal”, enfatizou Caputo Neto.

*Com informações divulgadas pela Agência de Notícias do Paraná

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