Paraná registra PIB maior do que do Brasil

Segundo balanço do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o PIB do Estado cresceu 4,7% até outubro e deverá fechar ano neste patamar; a produção industrial paranaense também cresceu 5% nos dez primeiros meses deste ano, contra um incremento de 1,6% na média brasileira

Segundo balanço do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o PIB do Estado cresceu 4,7% até outubro e deverá fechar ano neste patamar; a produção industrial paranaense também cresceu 5% nos dez primeiros meses deste ano, contra um incremento de 1,6% na média brasileira
Segundo balanço do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o PIB do Estado cresceu 4,7% até outubro e deverá fechar ano neste patamar; a produção industrial paranaense também cresceu 5% nos dez primeiros meses deste ano, contra um incremento de 1,6% na média brasileira (Foto: Roberta Namour)


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Governo do Estado - A economia do Paraná fecha o ano de 2013 com desempenho bastante positivo. O balanço apresentado nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 4,7% até outubro e deverá fechar ano neste patamar. O PIB do Brasil deverá fechar o ano com crescimento de 2,3%.

De 2011 a 2013 o Paraná apresentou crescimento médio de 4,1% ao ano, contra uma média de 2% do Brasil. Entre 2003 e 2010, o PIB paranaense cresceu 3,8% ao ano e o do Brasil 4% o ano.

A produção industrial paranaense cresceu 5% nos dez primeiros meses deste ano, contra um incremento de 1,6% na média brasileira.

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As vendas do comércio varejista do Estado cresceram de janeiro a outubro 6,6%. No Brasil o crescimento foi de 3,4%. As exportações pelo Porto de Paranaguá atingiram em novembro US$ 17,8 bilhões, já superando o total de 2012 (US$ 17,7 bilhões).

“Os dados indicam que o desempenho do Paraná está descolado do cenário federal”, afirmou o presidente do Ipardes, Gilmar Lourenço. Segundo ele, o cenário nacional é desfavorável, com projeção de crescimento de 2,1% em 2014. “No Paraná, a expectativa é que a economia continue positiva em 2014, podendo crescer até 5%”, disse Lourenço, em entrevista coletiva para apresentar o balanço da economia do Estado.

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EMPREGO - Conforme dados do Ministério do Trabalho, foram criados de janeiro a outubro deste ano 126.562 empregos com carteira assinada. Nos últimos três anos, o Estado criou 339.472 mil novos postos formais de trabalho, o terceiro maior número do País. Cerca de 68% dos novos empregos gerais do Paraná estão no interior do Estado. Especificamente os empregos industriais, 82% foram criados no interior, sendo 92% apenas em 2013.

Outro dado de destaque é que a Região Metropolitana de Curitiba apresentou, na média do ano, taxa de desocupação 3,7% - índice semelhante ao da Grande Porto Alegre e menor entre as sete grandes regiões metropolitanas do País.

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“Embora não seja uma ilha de prosperidade num oceano de instabilidade, o grande projeto do Paraná, de 2011 e 2013, consistiu na recuperação, de modo sincronizado entre governo e atores privados, de um conjunto de mecanismos e instituições capazes de, ao mesmo tempo, produzir defesas em períodos cadentes da economia nacional e assumir funções de autênticas molas propulsoras em estágios de reativação da rota do crescimento”, afirma Gilmar Lourenço.

EXPANSÃO INDUSTRIAL – A análise do Ipardes indica que a recuperação do agronegócio, ancorada nas elevações de produção, produtividade e cotações globais das commodities alimentares, e a vitalidade do mercado de trabalho regional e o início da maturação dos empreendimentos atraídos pelo programa Paraná Competitivo são os principais fatores que alavancaram a economia paranaense em 2013.

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Desde sua criação, em 2011, o programa de incentivos fiscais atraiu R$ 26 bilhões em investimentos em novas indústria ou expansão de unidades já existentes, com potencial para criação de 150 mil empregos.

“Existe uma relação direta entre o desempenho da economia e o Estado. O governo estadual abriu um diálogo permanente e transparente com o setor produtivo, criando um ambiente propício ao crescimento da economia. O resultado econômico reflete a recuperação da credibilidade, confiança e segurança dos empreendedores no Estado”, afirmou Gilmar Lourenço.

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