Para Vargas, Barbosa cometeu ato ilegal

Segundo o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, cometeu um ato ilegal ao ter decretado a prisão de 12 réus mesmo ainda havendo recursos; parlamentar disse acreditar que os colegas do ministro no Supremo irão "colocar um freio nessa insanidade que está em curso no país"; para o deputado, a AP 470 foi um "julgamento político, marcado por midiatismo exacerbado"

Segundo o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, cometeu um ato ilegal ao ter decretado a prisão de 12 réus mesmo ainda havendo recursos; parlamentar disse acreditar que os colegas do ministro no Supremo irão "colocar um freio nessa insanidade que está em curso no país"; para o deputado, a AP 470 foi um "julgamento político, marcado por midiatismo exacerbado"
Segundo o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, cometeu um ato ilegal ao ter decretado a prisão de 12 réus mesmo ainda havendo recursos; parlamentar disse acreditar que os colegas do ministro no Supremo irão "colocar um freio nessa insanidade que está em curso no país"; para o deputado, a AP 470 foi um "julgamento político, marcado por midiatismo exacerbado" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 – O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), cometeu um ato ilegal. Essa é a avaliação do vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), manifestada nesta terça-feira 19, quatro dias após a Corte ter decretado a prisão de 12 réus envolvidos no processo do 'mensalão'. O parlamentar disse acreditar que os colegas de Joaquim Barbosa irão "colocar um freio nessa insanidade que está em curso no país". Para o deputado, a Ação Penal 470 foi um "julgamento político, marcado por midiatismo exacerbado".

Dentre os principais réus que tiverem suas prisões decretadas estão o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente da legenda José Genoíno. Vargas rechaçou a postura do STF sob o argumento de que os três réus não deveriam ter sido presos, uma vez que ainda há chances de recursos.

"Nós entendemos que o pleno do Supremo vai colocar um freio nessa insanidade que está em curso no país. Não sei por interesse político ou pessoal, mas o presidente do Supremo não está se pautando pela legalidade. Vi vários articulistas refutando a postura de Barbosa", disse o deputado. As declarações foram concedidas ao jornal Folha de S. Paulo.

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Diante do grave problema de saúde de José Genoíno, que, recentemente, passou por uma cirurgia cardíaca, Vargas defendeu que o ex-presidente do PT cumpra sua pena em prisão domiciliar e que receba uma visita dos seus companheiros.

"É uma visita de solidariedade aos companheiros que estão passando um momento difícil. Foi um julgamento político, marcado por midiatismo exacerbado, o que comprova isso foi a decretação da prisão, alguém que não teve o processo em transitado julgado preso", afirmou.

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"PT não tem espírito de vingança"

Após o decreto de prisão dos 12 réus, passou a ganhar os holofotes da mídia o mensalão tucano, cujas denúncias dão conta de que o então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), teria se beneficiado com recursos públicos destinados à sua campanha visando à reeleição e tinha como o principal operador o publicitário e empresário Marcos Valério, também condenado na Ação Penal 470.

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Em meio à possibilidade de o STF julgar o caso em 2014, Vargas afirmou que o PT não tem espírito de vingança. "Não temos sanha de vingança. Desejamos um julgamento sereno e equilibrado coisa que o PT não teve", disse.

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