Para Requião e Lindbergh, Lava Jato blinda Meirelles

Lindbergh disse que não como levar a sério uma investigação que não leve em conta a participação de Meirelles, pois, segundo ele, o ministro da Fazenda era o administrador da JBS e é citado em várias delações na lava jato. Requião, por sua vez, também questionou sobre a ausência dos bancos e de Meirelles nas denúncias do Ministério Público Federal e nas sentenças judiciais da lava jato

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva de imprensa em Brasília 15/08/2017 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva de imprensa em Brasília 15/08/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Esmael Morais

Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Roberto Requião (PMDB-PR) fizeram um dueto no Senado para inquirir a lava jato sobre a proteção aos bancos e ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles. 

Lindbergh disse que não como levar a sério uma investigação que não leve em conta a participação de Meirelles, pois, segundo ele, o ministro da Fazenda era o administrador da JBS e é citado em várias delações na lava jato.

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Requião, por sua vez, também questionou sobre a ausência dos bancos e de Meirelles nas denúncias do Ministério Público Federal e nas sentenças judiciais da lava jato.

Para o senador do PMDB, um mistério ronda a operação: “qual a participação dos bancos nos casos de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas no Brasil e no exterior?”, pergunta.

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Na opinião de Requião, os doleiros usam o sistema bancário como braço operacional de suas transferências de dinheiro e o Banco Central nada faz para esclarecer os fatos. “Se houver fraudes nestas operações, a Lava Jato tem o dever moral de denunciá-las ao mundo”, cobrou.

O senador Roberto Requião considerou espantoso o fato de os delatores da JBS e da Odebrecht denunciarem transações fraudulentas que superam US$ 7,5 bilhões. Ele ainda lembrou da crise de 2008, quando o governo dos Estados Unidos estatizou os dois maiores bancos do país envolvidos em fraudes, e sugeriu que o Brasil adote o mesmo procedimento.

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“Isto seria extremamente benéfico para a economia brasileira, já que os grandes bancos privados do país são apenas sugadores de recursos do setor produtivo mediante a cobrança de taxas e juros rigorosamente estratosféricos e nada contribuem para o desenvolvimento do país”, asseverou o senador.

Abaixo, assista aos dois pronunciamentos no Senado:

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Roberto Requião

Linbergh Farias

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