Para poder participar, Rocha Loures ajudava em qualquer coisa
O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, homem da mala de Michel Temer flagrado com R$ 500 mil em propina da JBS, é descrito como uma pessoa gentil e risonha, sempre prestativo, que não hesitava em entregar seu cartão de visitas, com o número do celular escrito à mão, a jornalistas e interlocutores em Brasília; "No afã de participar, ajudava em qualquer coisa –agendava reuniões, fazia ligações, carregava malas"
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247 - O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) teve um extenso perfil publicado nesta terça na Folha de S.Paulo.
O homem da mala de Michel Temer, flagrado com R$ 500 mil em propina da JBS, é descrito como uma pessoa gentil e risonha, sempre prestativo, que não hesitava em entregar seu cartão de visitas, com o número do celular escrito à mão, a jornalistas e interlocutores em Brasília.
"Quem conviveu com ele lembra de sua permanente presença em palanques e cerimônias, ainda que como papagaio de pirata. Foi assim no discurso da vitória da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2014, quando se posicionou entre Temer e Lula.
No afã de participar, ajudava em qualquer coisa –agendava reuniões, fazia ligações, carregava malas. Na sua primeira CPI, a da crise aérea, ainda sem posição de destaque, se ofereceu para traduzir a transcrição da caixa-preta do Legacy que colidiu com o avião da Gol, em 2006.
Perplexos com as denúncias, amigos lembram de seu engajamento na criação das barrinhas de cereal na empresa da família, a Nutrimental. Depois que a gestão da empresa foi profissionalizada (os sócios, por opção, decidiram afastar a família dos cargos executivos), ele ainda se envolveu no movimento "Nós Podemos", que incentivava o cumprimento dos objetivos do milênio –conjunto de metas sociais fixado pela ONU– no Paraná.
Muito da sua inspiração na vida pública veio do pai, que era professor da UFPR e foi presidente da Federação das Indústrias do Paraná."
As informações são de reportagem de Estelita Hass Carazzai na Folha de S.Paulo.
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