Para Moro, evento com Doria não teve “qualquer conotação política”

Em resposta aos questionamentos sobre sua imparcialidade, ajuizadas pela defesa do ex-presidente Lula, o juiz Sergio Moro afirmou que ter participado de evento promovido pelo empresário e pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo, João Doria Júnior, em setembro do ano passado, não compromete a sua conduta como julgador; "A palestra foi destinada aos empresários ali presentes, sem qualquer conotação política”

Em resposta aos questionamentos sobre sua imparcialidade, ajuizadas pela defesa do ex-presidente Lula, o juiz Sergio Moro afirmou que ter participado de evento promovido pelo empresário e pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo, João Doria Júnior, em setembro do ano passado, não compromete a sua conduta como julgador; "A palestra foi destinada aos empresários ali presentes, sem qualquer conotação política”
Em resposta aos questionamentos sobre sua imparcialidade, ajuizadas pela defesa do ex-presidente Lula, o juiz Sergio Moro afirmou que ter participado de evento promovido pelo empresário e pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo, João Doria Júnior, em setembro do ano passado, não compromete a sua conduta como julgador; "A palestra foi destinada aos empresários ali presentes, sem qualquer conotação política” (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O juiz Sérgio Moro afirmou que o fato de ter participado de evento promovido pelo empresário e pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo, João Doria Júnior, em setembro do ano passado, não compromete a sua conduta como julgador.

"Relativamente ao evento na aludida Lide, em São Paulo, no qual estava presente o senhor João Dória Júnior, é importante destacar que ele ocorreu em 22/09/2015, muito distante da eleição municipal neste ano ou da própria definição de referida pessoa como candidato à Prefeitura de São Paulo", escreveu Moro, em resposta aos questionamentos sobre a sua imparcialidade ajuizadas pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O juiz ressaltou ainda que “a palestra foi destinada aos empresários ali presentes, sem qualquer conotação política”.

O juiz que conduz a Operação Lava-Jato na primeira instância da Justiça Federal do Paraná esclareceu ainda que outra participação em evento do Lide, promovido em 2016, no Paraná, não contou com a presença de Dória. "Nem sequer a organização ou convite foi da responsabilidade dele".

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Na petição de suspeição sobre a conduta de Moro, os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin afirmam que o magistrado seria suspeito para julgar Lula, "pois teria ordenado buscas e apreensões, condução coercitiva e interceptação telefônica ilegais, demonstrando parcialidade".

Na quinta-feira, a defesa do ex-presidente protocolou petição no Comitê de Direitos Humanos da ONU com uma lista de supostas violações ao Pacto de Direitos Políticos e Civis que teriam sido cometidas por Sergio Moro. A ação pede ao comitê que se pronuncie sobre eventuais arbitrariedades praticadas pelo juiz contra o ex-presidente, seus familiares, colaboradores e advogados.

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