Para Moro, Dirceu “teria persistido” em propina
No despacho em que decretou prisão preventiva para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato, justifica que ele "teria persistido" em receber propina "mesmo depois de ter deixado o cargo de Ministro da Casa Civil"; de acordo com Moro, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, também investigado e preso na Lava Jato, foi indicado ao cargo por influência de Dirceu
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Paraná 247 – O juiz Sérgio Moro afirma, no despacho em que decretou a prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu, que o petista "teria persistido" em receber propina mesmo depois de ter deixado o ministério.
De acordo com trecho do despacho divulgado pelo portal G1, da Globo, Moro diz ainda que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, também investigado e preso pela Lava Jato, foi indicado para o cargo por influência de Dirceu.
"As provas até o momento colhidas revelam que Renato de Souza Duque, o ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras, teria sido nomeado ao seu posto por influência de José Dirceu e de associados deste e que, na divisão dos valores de propina dirigidos à Diretora de Serviços e Engenharia, parte caberia a José Dirceu e ao seu grupo.José Dirceu teria persistido em receber sua parcela, mesmo depois de ter deixado o cargo de Ministro da Casa Civil", escreveu Moro.
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