Para Lava Jato, reforma do triplex veio da Petrobras

Força-tarefa da 24ª fase da operação Lava JAto detalhou nesta manhã as ações que têm como foco principal o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; segundo o MPF há indícios de que ele recebeu dinheiro desviado da Petrobras por meio da execução de reformas no apartamento triplex do Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia; procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que o MPF investiga também contratos e palestras ligadas a Lula no exterior; Lima procurador criticou o vazamento de informações sigilosas sobre a operação; "Infelizmente há vazamento de provas e prejudicam a investigação"; sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, o procurador do MPF disse que as conduções coercitivas tinham como objetivo "preservar a segurança dos interrogados"

Força-tarefa da 24ª fase da operação Lava JAto detalhou nesta manhã as ações que têm como foco principal o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; segundo o MPF há indícios de que ele recebeu dinheiro desviado da Petrobras por meio da execução de reformas no apartamento triplex do Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia; procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que o MPF investiga também contratos e palestras ligadas a Lula no exterior; Lima procurador criticou o vazamento de informações sigilosas sobre a operação; "Infelizmente há vazamento de provas e prejudicam a investigação"; sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, o procurador do MPF disse que as conduções coercitivas tinham como objetivo "preservar a segurança dos interrogados"
Força-tarefa da 24ª fase da operação Lava JAto detalhou nesta manhã as ações que têm como foco principal o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; segundo o MPF há indícios de que ele recebeu dinheiro desviado da Petrobras por meio da execução de reformas no apartamento triplex do Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia; procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que o MPF investiga também contratos e palestras ligadas a Lula no exterior; Lima procurador criticou o vazamento de informações sigilosas sobre a operação; "Infelizmente há vazamento de provas e prejudicam a investigação"; sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, o procurador do MPF disse que as conduções coercitivas tinham como objetivo "preservar a segurança dos interrogados" (Foto: Felipe L. Goncalves)


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Paraná 247 - Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e delegados da Polícia Federal (PF) detalharam nesta manhã as ações da 24ª fase da operação Lava Jato, denominada Alethia, que teve como foco principal o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lava Jato apura supostos repasses de R$ 30 milhões de empreiteiras ao ex-presidente Lula.

Em um comunicado divulgado à imprensa, o MPF destacou que Lula está sendo investigado porque há indícios de que ele recebeu dinheiro desviado da Petrobras por meio da execução de reformas no apartamento triplex do Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia.

Os procuradores ressaltaram ainda que há evidências de que o petista recebeu móveis de luxo nos dois imóveis e teve a armazenagem de bens em uma transportadora bancada pela construtora OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato.

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"O ex-presidente Lula, além de líder partidário, era o responsável final pela decisão de quem seriam os diretores da Petrobras e foi um dos principais beneficiários dos delitos. De fato, surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política", diz trecho do comunicado do MPF.

Em entrevista coletiva, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que a construtora Odebrecht pagou mão-de-obra e material de construção, em dinheiro, na reforma do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, que foi frequentado pelo ex-presidente Lula. Ele disse que o uso de dinheiro era indício de intenção de evitar rastreamento, mas afirmou não ter um valor para citar.

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O procurador Carlos Lima disse ainda que há indicativos de que o sítio de Atibaia era usado, mais como favor, mas como "propriedade e posse" do ex-presidente. Ele disse que não haverá documentos, mas que as autoridades têm que agir em base em indícios, citando o exemplo dos pedalinhos.

O MPF investiga também contratos e palestras ligadas a Lula no exterior, na África, por exemplo. "É preciso saber se palestras ocorreram, os locais e se há atos do governo que justifique o pagamento por empreiteiras", detalhou Carlos Lima. O procurador criticou o vazamento de informações sigilosas sobre a operação. "Infelizmente há vazamento de provas e prejudicam a investigação". 

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Sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, o procurador do MPF disse que as conduções coercitivas tinham como objetivo "preservar a segurança dos interrogados".

Receita vê "confusão operacional"

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A Receita Federal investiga na nova fase da operação Lava Jato uma possível "confusão operacional e financeira" entre duas entidades ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma empresa de palestras e o Instituto Lula, disse um auditor da Receita Roberto Lima nesta sexta-feira.

"Há uma confusão operacional entre as duas entidades, uma com receitas tributadas e outra com receitas isentas", disse auditor em entrevista coletiva em Curitiba, onde estão concentradas as investigações da Lava Jato.

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Segundo o auditor da Receita, as cinco maiores empresas que pagaram palestras à empresa de Lula são as mesmas que doaram os maiores valores ao Instituto Lula de 2011 a 2014. (Com informações da Reuters)

 

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