Operação Hígia: Justiça prorroga prisão de sete investigados
A Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de sete investigados na Operação Hígia, deflagrada e que apura um suposto esquema de desvio de recursos e fraudes em licitação na área da saúde em Pato Branco, no sudoeste do Paraná; de acordo com o delegado Niomar Manfrin, foram ouvidas mais de 40 pessoas e outras devem ser convocadas para prestar depoimento; entre os que tiveram prisão prorrogada, estão o ex-secretário de Administração e Finanças Vanderlei Crestani, e o vereador Marco Pozza
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Paraná 247 - A Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de sete investigados na Operação Hígia, deflagrada nesta segunda-feira (18) e que apura um suposto esquema de desvio de recursos e fraudes em licitação na área da saúde em Pato Branco, no sudoeste do Paraná.
De acordo com o delegado Niomar Manfrin, foram ouvidas mais de 40 pessoas e outras devem ser convocadas para prestar depoimento. "Os depoimentos foram muito bons. Um deles durou mais de 12 horas. São muitas informações, detalhes e nomes que estão surgindo, mas existem alguns pontos controversos que precisam ser esclarecidos. E, como esta é uma investigação complexa, com muitos detalhes, entendi necessária a prorrogação da prisão de sete dos nove presos na segunda", afirmou.
O delegado reforçou que houve desvio de dinheiro na compra de medicamentos e produtos médico-hospitalares, mas informou que ainda saber o quanto foi desviado.
Outro lado
O agora ex-secretário de Administração e Finanças Vanderlei Crestani teve a prisão prorrogada. De acordo com o advogado Everton Ramos, ele vem colaborando com as investigações. Os relatos foram publicados no G1.
O vereador Marco Pozza deve continuar preso por mais cinco dias. O advogado dele, Heber Sutili, afirmou que entrará com um pedido de revogação da prisão.
A defesa do ex-secretário de Saúde de Pato Branco Valmir Chiochetta, que atualmente estava à frente da secretaria de Saúde de Clevelândia e também foi exonerado, disse que não pode se manifestar, porque não teve acesso ao conteúdo das investigações.
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