Olavista escolhido para presidir Fundação de Cultura em SC já ligou Carnaval a Aids e afirmou achar a festa uma "merd*"
Após ser indicado para o cargo, Rafael Nogueira, que presidiu a Fundação Biblioteca Nacional durante o governo Bolsonaro, afirmou que as postagens foram "retiradas de contexto"
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247 - O historiador Rafael Nogueira, indicado para presidir a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), já associou o Carnaval à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e afirmou que a maior festa popular do país não passa de "bela merda". As considerações de Nogueira foram postadas em 2018, mas voltaram à tona após ele ter sido indicado para chefiar a pasta responsável pela organização da festa. Segundo o G1, a conta dele no Twitter foi apagada na quinta-feira (2).
Em fevereiro de 2018, Nogueira - um seguidor do guru bolsonarista Olavo de Carvalho - usou a rede social para afirmar que “começa o Carnaval e vai todo mundo correndo, com igual ou maior desespero, trocar fluídos e pega herpes, gonorreia, sífilis, Aids”. Em uma outra postagem feita no mesmo mês, ele escreveu: “acho o Carnaval uma bela merda. Sempre achei”.
Questionado sobre o assunto, Nogueira disse que as mensagens eram de caráter privado e que foram retiradas de contexto. Ainda segundo ele, “nenhum gestor tem direito de colocar a posição pessoal na frente dos deveres de gestão, nem na frente do povo, que em última instância ele busca representar". Ele ressaltou, ainda, que a festa é importante para a economia brasileira e prometeu que "Santa Catarina terá festas memoráveis".
O olavista presidiu a Fundação Biblioteca Nacional durante o governo Jair Bolsonaro e, segundo a reportagem, “no início do ano, chegou a ser nomeado brevemente como assessor da deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), até ser convidado para o posto de presidente da Fundação Cultural Catarinense pelo governador Jorginho Mello (PL), também alinhado ao bolsonarismo”.
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