Novo relator da Lava Jato se diz impedido de julgar caso com atuação do irmão
O desembargador Loraci Flores de Lima reconheceu que Luciano Flores de Lima teve “participação efetiva” na obtenção de provas contra o empresário Raul Schmidt Felippe Júnior
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247 - O desembargador Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), se declarou impedido de seguir à frente de um caso da Lava Jato que envolve a atuação profissional do irmão, o delegado federal Luciano Flores de Lima. Flores de Lima reconheceu que Luciano teve “participação efetiva” na obtenção de provas contra o empresário e operador financeiro Raul Schmidt Felippe Júnior, autor de um pedido de habeas corpus enviado a Loraci. O magistrado não vai analisar o pedido de Felippe Júnior.
De acordo com o jornal O Globo, Loraci foi designado em abril para relatar as ações da Lava Jato no TRF-4 após o afastamento de seu colega Marcelo Marlucelli. Alegando razões de foro íntimo, Malucelli se afastou após a repercussão dos vínculos mantidos com o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da operação: o desembargador é pai de João Eduardo Malucelli, namorado da filha de Moro e sócio do parlamentar em um escritório advocatício.
Existe outro pedido para que Loraci se declare impedido com base na atuação do irmão. Ele foi assinado por Rodrigo Tacla Duran, que implicou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) em tentativas de extorsão quando os dois parlamentares eram juiz e procurador da Lava Jato, respectivamente.
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