Novo pacote de Richa tira R$ 400 mi das prefeituras
Deputado federal João Arruda (PMDB) bateu duro contra o que chamou de "corpo mole" por parte do presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto (PSDB), prefeito de Assis Chateaubriand; "O presidente da AMP é 'tigrão' em Brasília, contra a presidenta Dilma Rousseff, mas aqui no Paraná ele não passa de uma 'tchtchuquinha' do governador Beto Richa. Ou seja, não representa de verdade os interesses dos municípios", disparou Arruda; crítica se deve ao pacote encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) à Assembleia Legislativa que retira R$ 400 milhões das prefeituras e do Judicário
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Do blog do Esmael Morais - O deputado federal João Arruda (PMDB) abriu fogo contra o "corpo mole" que o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto (PSDB), prefeito de Assis Chateaubriand, estaria fazendo ao agir como "pelego" do governador Beto Richa (PSDB) em desfavor dos demais 398 prefeitos paranaenses.
Arruda se refere ao "pacote de maldades 3", que chegou esta semana à Assembleia Legislativa, o qual retira R$ 400 milhões das prefeituras e do judiciário. Pela proposta de Richa, 2% das alíquotas do ICMS sobre combustíveis, por exemplo, seriam repassados a um fundo de combate à pobreza, isto é, para o Caixa Único (CU) do governo do estado ao invés de serem repassados a outros poderes.
"O presidente da AMP é 'tigrão' em Brasília, contra a presidenta Dilma Rousseff, mas aqui no Paraná ele não passa de uma 'tchtchuquinha' do governador Beto Richa. Ou seja, não representa de verdade os interesses dos municípios", provocou o deputado do PMDB.
João Arruda não está sozinho nessa crítica geral ao "pacote de maldades 3" de Beto Richa. Se o presidente da AMP se omite, o mesmo não se pode falar do deputado estadual Plauto Miró Guimarães (DEM), primeiro-secretário da Assembleia, desceu o sarrafo no governo do estado. Da tribuna, o parlamentar demo-governista avisou: "Eu estou fora. Eu não voto!".
O deputado João Arruda disse ainda que Marcel Micleletto, enquanto líder dos prefeitos, só poderá ser levado a sério quando fizer um protesto contra o corte de R$ 400 milhões do governo do estado que afetarão diretamente as prefeituras do Paraná. "Que tal essa manifestação ocorrer no próximo dia 28, em Curitiba?", provou o peemedebista, sabendo que a AMP convocou um protesto neste dia, na capital, para cobrar mais verbas do SUS do governo federal.
"Os prefeitos precisam aproveitar esse evento da AMP, no dia 28 de setembro, para protestar contra retirada de R$ 400 milhões das prefeituras pelo governador Beto Richa. O resto é conversa para boi dormir", convocou Arruda.
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