"Nós vamos ter que conversar de novo, né?", afirma deputado do PDT após Ciro suspender candidatura

O deputado federal Afonso Mota (PDT-RS) destacou que parlamentares da bancada da legenda na Câmara precisarão conversar novamente, após Ciro Gomes anunciar a suspensão de sua candidatura presidencial devido ao apoio do partido à aprovação da PEC dos Precatórios. O parlamentar, no entanto, preferiu não adiantar qual será a posição da sigla em relação à proposta

Deputado federal Afonso Motta
Deputado federal Afonso Motta (Foto: Reila Maria/Câmara dos Deputados)


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247 - O deputado federal Afonso Mota (PDT-RS) destacou que parlamentares da bancada na Câmara precisão conversar novamente para saber como votarão a PEC dos Precatórios em segundo turno, depois de votarem a favor da Proposta de Emenda à Constituição em primeiro turno. O ex-ministro Ciro Gomes suspendeu sua candidatura presidencial até o partido rever a sua posição. 

"Nós vamos ter que conversar de novo, né? Se nós fizemos uma avaliação que, de repente, possa alterar [a decisão de candidatura presidencial do Ciro], nós, com certeza, vamos ter um posicionamento. Mas não posso fazer nenhuma consideração agora pela manhã", disse o parlamentar em entrevista ao site O Antagonista

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De acordo com as regras atuais, números do governo indicaram um pagamento com precatórios de R$ 89 bilhões em 2022 - foram R$ 54,7 bilhões em 2021. Os quase R$ 90 bilhões são o valor que Jair Bolsonaro terá para gastar em ano eleitoral.

O deputado disse que o seu voto "foi fruto de conversa na bancada, com o líder e a maioria dos parlamentares". "Estamos percebendo aí as manifestações, considerando, claro, o posicionamento do Ciro. Tínhamos para nós que o líder [do PDT na Câmara, Wolney Queiroz] tinha dialogado com o presidente do partido [Carlos Lupi]. Vamos avaliar, estamos avaliando aqui", acrescentou.

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Ao dizer por que votou a favor da PEC, Mota disse que "a matéria é de alta complexidade" e afirmou ser necessário encontrar dinheiro para o Auxílio Brasil. "Nós entendemos que não tinha antecipação do processo eleitoral ainda. Obviamente, se não fosse essa a solução, teria que ter outra", afirmou.

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