No Paraná, PDT e PT fecham o cerco contra golpe

O PDT do vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assumiu a proa da resistência ao impeachment da presidente Dilma; no Paraná, as centrais sindicais também convocaram uma reunião para esta segunda-feira (7) visando organizar a mobilização contra o golpe; o PT-PR, presidido pelo deputado estadual Enio Verri, soltou nota dizendo que “o impeachment atende a interesses de grupos políticos e econômicos" contra os trabalhadores; segundo o texto, o golpe vai gerar retrocesso social e açodamento dos direitos trabalhistas, "com a redução de programas como o Bolsa Família"

O PDT do vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assumiu a proa da resistência ao impeachment da presidente Dilma; no Paraná, as centrais sindicais também convocaram uma reunião para esta segunda-feira (7) visando organizar a mobilização contra o golpe; o PT-PR, presidido pelo deputado estadual Enio Verri, soltou nota dizendo que “o impeachment atende a interesses de grupos políticos e econômicos" contra os trabalhadores; segundo o texto, o golpe vai gerar retrocesso social e açodamento dos direitos trabalhistas, "com a redução de programas como o Bolsa Família"
O PDT do vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assumiu a proa da resistência ao impeachment da presidente Dilma; no Paraná, as centrais sindicais também convocaram uma reunião para esta segunda-feira (7) visando organizar a mobilização contra o golpe; o PT-PR, presidido pelo deputado estadual Enio Verri, soltou nota dizendo que “o impeachment atende a interesses de grupos políticos e econômicos" contra os trabalhadores; segundo o texto, o golpe vai gerar retrocesso social e açodamento dos direitos trabalhistas, "com a redução de programas como o Bolsa Família" (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O PDT do vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assumiu a proa da resistência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Lupi, deu ordem unida para a legenda lutar contra o golpe perpetrado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em consórcio com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Com isso, o cerco vai se fechando contra os golpistas que querem apear Dilma do Palácio do Planalto.

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Em Brasília, Lupi vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (8) solicitar a decretação de “incapacidade civil” de Cunha, haja vista ele ser investigado pela Lava Jato.

No Paraná, no front político e popular, além do peso simbólico de Fruet e Osmar, as centrais sindicais convocaram uma reunião para a noite de segunda-feira (7) visando organizar a mobilização dos trabalhadores e movimentos populares (clique aqui).

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Na mesma linha dos sindicalistas e dos brizolistas, em defesa da legalidade e de uma agenda desenvolvimentista, o diretório estadual do PT do Paraná também conclamou hoje o povo a sair às ruas em defesa da democracia.

“O impeachment atende a interesses de grupos políticos e econômicos que são contra os trabalhadores e trabalhadoras”, diz um trecho do manifesto dos petistas paranaenses.

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A seguir, leia a íntegra do manifesto do PT contra o golpe:

Resolução Política do PT-PR

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O Brasil viveu no dia 1o de dezembro um dos momentos mais baixos e sórdidos de sua história política. O deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, motivado pelo espírito de vingança em razão do posicionamento da bancada do PT de votar pela continuidade do processo na Comissão de Ética que pode resultar na cassação de seu mandato, e apoiado pela oposição golpista liderada pelo PSDB, deu abertura ao processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

Cunha personifica o que existe de mais nocivo na política brasileira. É protagonista de escândalos de corrupção há pelo menos duas décadas. Foi cúmplice de PC Farias em 1989, protagonista do esquema de superfaturamento e irregularidades em licitações na Telerj e na CEHAB-RJ na década de 1990 e participou de negócios suspeitos em Furnas em 2007. Neste ano, o Ministério Público trouxe à tona documentos que comprovam recebimento de propinas e a titularidade de contas no exterior.

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A chantagem a que submeteu o Planalto e o País não encontra precedentes em nossa história. Sem pudor, lança mão da presidência do Congresso para barrar medidas essenciais para a retomada do crescimento econômico e usa a chefia do Poder Legislativo em benefício próprio, abraçado à oposição sedenta por golpe.

O impeachment atende a interesses de grupos políticos e econômicos que são contra os trabalhadores e trabalhadoras. A consolidação do golpe terá como consequencia o retrocesso social e o açodamento dos direitos trabalhistas, com a redução de programas como o Bolsa Família e políticas que retiraram mais de 30 milhões de pessoas da linha da pobreza desde 2002.

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Governadores, partidos políticos, centrais sindicais, movimentos populares, UNE, UBES, CNBB, CONIC e outras entidades democráticas já se manifestaram contra o golpe em curso. O PT irá, junto com as forças democráticas, defender a todo custo o regimento constitucional e o mandato da presidenta Dilma Rousseff, legitimamente escolhido por mais de 54 milhões de brasileiros e brasileiras em 2014.

O Diretório Estadual do PT convoca todos os paranaenses que estejam dispostos a resistir contra o ataque à democracia e aos direitos de cidadania a se unir ao estado de mobilização para vencer o golpismo. Eduardo Cunha deve ser severamente responsabilizado pela Justiça pelos seus atos. O golpe não irá prosperar.

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Curitiba, 5 de dezembro de 2015.

Diretório Estadual do PT do Paraná

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