No interior gaúcho, prefeito pede que moradores emprestem tanques de oxigênio
Nos pequenos municípios, como em Boqueirão do Leão, a situação é muito grave. Na cidade, distante cerca de 140 km de Porto Alegre, os poucos leitos não dão conta da demanda
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247 - O Rio Grande do Sul enfrenta o pior momento desde o início da pandemia, com UTI´s lotadas, beirando colapso no sistema de saúde. Segundo reportagem do jornal Estado de S.Pualo, na última sexta-feira, 19, o Estado determinou a adoção da bandeira preta, nível de alerta máximo, em 11 das 21 regiões. Com isso, 68,4% da população gaúcha encontra-se nas cidades com maior risco de contaminação e mortes.Segundo o governo estadual, a taxa de ocupação de 86,7% dos leitos de UTI. Nos pequenos municípios, como em Boqueirão do Leão, a situação é muito grave. Na cidade, distante cerca de 140 km de Porto Alegre, os poucos leitos não dão conta da demanda.O município, que tem cerca de oito mil habitantes, viu os casos de covid crescerem rapidamente nas últimas semanas, colocando o sistema de saúde da cidade à beira do colapso e obrigando o prefeito a pedir, na segunda-feira, 22, que moradores emprestassem tanques oxigênio para garantir o atendimento a pacientes. Situação semelhante ocorreu na cidade de Monte Carmelo, no Triângulo Mineiro.
A cidade gaúcha tinha à disposição 10 cilindros de oxigênio e, por isso, precisou recorrer aos empréstimos até que um novo lote de 28 cilindros chegasse ao hospital. Mas se a curva de casos mantiver o ritmo das últimas semanas, pode faltar oxigênio mais uma vez. No hospital local, há quatro leitos de UTI covid, mas havia 16 pacientes na unidade. O problema fica ainda mais grave pelo baixo número de médicos, apenas dois, para toda a demanda hospitalar. Além de o hospital ser de pequeno porte, profissionais precisarão ser afastados por terem sido contaminados pela doença.
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