Nassif: Lava Jato simulou delação com Tacla Durán com conta inativa em paraíso fiscal

Oo jornalista Luis Nassif, em reportagem no Diário do Centro do Mundo, mostra como a Lava Jato usou informações sobre uma conta inativa em um paraíso fiscal para tentar enrolar o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán em uma tratativa de delação premiada; Tacla Durán acusa o advogado Carlos Zucolotto Junior, melhor amigo de Sérgio Moro e sócio de Rosângela Moro em escritório de advocacia

zucolotto tacla duran
zucolotto tacla duran (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Reportagem do jornalista Luis Nassif, no Diário do Centro do Mundo, mostra como a Lava Jato usou informações sobre uma conta inativa em um paraíso fiscal para tentar enrolar o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán em uma tratativa de delação premiada.

Tacla Durán acusa o advogado Carlos Zucolotto Junior, melhor amigo de Sérgio Moro e sócio de Rosângela Moro em escritório de advocacia.

Confira abaixo trechos do texto:

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"Na proposta original de delação, Tacla recebeu uma condenação de US$ 15 milhões, além das penalidades criminais.

A conversa com Zucolotto foi por Wickr, um aplicativo que deleta as mensagens depois de cinco segundos. Tacla teria fotografdo as mensagens antes de sumirem.

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Na conversa auditada, Zucolotto sugere uma contraproposta, diminuindo para um terço o valor da multa, mediante o pagamento de R$ 5 milhões “por fora”, “porque tenho que resolver o pessoal que vai ajudar nisso”.

(...)

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Apenas dois dias depois, em 27 de maio, o advogado de Tacla recebe um e-mail do procurador Roberson Henrique Pozzobon, com cópia para seu colega Carlos Fernando dos Santos Lima.

No assunto, “Termos de proposta de acordo – Prazo de validade”.

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A minuta previa uma multa total de R$ 55.785.200,00. E dizia para quem seria o pagamento: 80% para a Petrobras e 20% para a União. O “colaborador” – como é tratado Tacla Duran no documento – “compromete-se a depositar em conta judicial no prazo de 30 dias após a homologação do acordo”.

E, aí, entra a esperteza. Os valores deveriam sair da conta de Tacla em Andorra. Ocorre que os procuradores já sabiam que essa conta estava zerada.

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Diz a proposta de acordo: “Caso o COLABORADOR comprove que, no prazo de 30 dias da homologação do presente acordo não pode, por motivos alheios à sua vontade, internalizar e depositar em juízo o valor pactuado (…) o MPF buscará a internalização dos valores por via própria”."

Confira a íntegra no Diário do Centro do Mundo.

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