“Não pensem que o PT está morto”, diz Gleisi Hoffmann

Parlamentares petistas, ex-ministros e militantes do partido criticaram a denúncia feita pelos procuradores do Ministério Público contra o ex-presidente Lula; a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) avalia que "apesar do massacre, o PT não está morto"; o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA), ressalta que a acusação foi feita "sem provas" e pede que o povo saia às ruas para defender a democracia e as conquistas sociais dos últimos anos

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.

Em discurso, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (Foto: Paulo Emílio)


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InfomoneyParlamentares petistas, ex-ministros e militantes do partido acompanharam ontem o pronunciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em resposta à formalização da acusação contra ele feita pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Para entender como os diferentes nomes da sigla interpretaram o episódio e os próximos passos que deverão ser tomados na defesa de Lula e da imagem do partido, o InfoMoney entrevistou alguns dos presentes. Veja os destaques:

Afonso Florence (PT-BA), líder do partido na Câmara: "A fala do presidente Lula e a reação do Diretório Nacional são uma demonstração de que a reação será à altura das infrações cometidas com uma acusação reconhecidamente sem provas. É um ataque político e nossa defesa é a defesa da democracia, das conquistas do povo brasileiro, do patrimônio partidário, do próprio partido e do presidente Lula. Vamos reagir à altura, que é, com o apoio do povo, lutar pela preservação desse conjunto de conquistas".

Cristiano Zanin, advogado de Lula: "Essa discussão em torno de 'organização criminosa' é uma discussão que está no Supremo Tribunal Federal. Em primeiro lugar, não cabia ontem qualquer tipo de discussão e muito menos apresentação de convicções em relação a esse assunto. O outro ponto é que aquela apresentação claramente está baseada em uma responsabilidade objetivo, ou seja, em uma tentativa de atribuir a alguém a prática de um crime apenas porque ocupou uma posição central de governo. Essa situação é incompatível com o direito penal, que não admite a responsabilidade objetiva".

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