MPT-PR embarga obras da Arena da Baixada
Segundo o Ministério do Trabalho paranaense, o fato está ligado à falta de equipamentos de segurança para os operários do canteiro de obras; o Atlético-PR, que pode ser multado em até R$ 500 mil por dia, já teria corrigido os erros apontados; a Justiça analisará o caso
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Portal da Copa - A ampliação da Arena da Baixada foi embargada nesta terça-feira (1º) pelo Ministério do Trabalho (MPT-PR). O fato está ligado à falta de equipamentos de segurança para os operários do canteiro de obras.
Para que os trabalhos voltem à normalidade, a CAP/SA, empresa criada para a gestão da construção, terá que regularizar a situação. O Atlético-PR, que pode ser multado em até R$ 500 mil por dia, já teria corrigido os erros apontados. A Justiça vai analisar o caso.
A três meses do término do prazo de conclusão, o estádio tem 78,9% dos trabalhos prontos. A obra nova do estádio chegou à marca de 64%. A reforma, por sua vez, atingiu 96,7% de execução.
De acordo com o Ministério do Trabalho, a irregularidade foi apontada durante uma vistoria feita uma equipe de fiscalização nos dias 16 e 18 de setembro. Seis pontos da obra têm algum tipo de problema.
"Não posso precisar exatamente [os pontos]. Tem a questão da energia, alguns fios tem que ser melhor escondidos. Tem a terraplanagem, alguma coisa da escadaria. Mas ele [fiscal] viu necessidade de interditar a obra como um todo. Uma posição que até certo ponto é exagero", disse Neivo Beraldin, superintendente do Ministério, em entrevista à rádio Banda B.
As obras da Arena da Baixada têm, hoje, o índice de conclusão mais baixo do país. O estádio custará R$ 265 milhões. O local receberá quatro jogos da Copa do Mundo 2014, todos válidos pela primeira fase da competição. As partidas serão disputadas nos dias 16, 20, 23 e 26 de junho.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247