MPF responde à defesa de Cunha, que tenta anular grampos
O Ministério Público Federal negou o pedido feito pela defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-PR) para retirar interceptações de diálogos do ex-deputado do processo penal; o procurador Deltan Dallagnol afirma que os diálogos indicam a "conduta de Eduardo Cunha de utilizar parlamentares de sua base aliada para consecução de objetivos próprios era reiterada e contumaz"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paraná 247 - O Ministério Público Federal rebateu pedido feito pela defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-PR) para retirar interceptações de diálogos do ex-deputado do processo penal.
Em documento, o procurador Deltan Dallagnol afirma que os diálogos indicam a "conduta de Eduardo Cunha de utilizar parlamentares de sua base aliada para consecução de objetivos próprios era reiterada e contumaz". Os relatos foram publicados nesta terça-feira (6) pela coluna Radar.
Entre as conversas reveladas estão acertos com Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o operador do MDB João Augusto Rezende Henriques, já condenado na Operação Lava-Jato por fraudes em contratos da área internacional da Petrobras.
A defesa de Cunha negou que essas provas tenham relação com a ação penal porque se relacionam exclusivamente com os fatos em apuração da denominada Operação Sépsis, que tramita perante a 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247